Bruna Linzmeyer será a mimada Belisa em “A Regra do Jogo“, a próxima novela das 9 da TV Globo. Em conversa com o Almanaque da Cultura, a atriz falou sobre como é trabalhar em uma novela de João Emanuel Carneiro.
Almanaque da Cultura: Como está sendo interpretar essa jovem mimada?
Bruna Linzmeyer: Está sendo incrível! A Amora Mautner (diretora da trama) é uma grande mulher. Está sendo muito bom conviver com ela. Os atores que estão na trama são maravilhosos.
Almanaque da Cultura: E fazer parte dessa família disfuncional?
Bruna Linzmeyer: Estou adorando fazer! Às vezes eu olho para a Renata (Sorrah) e falo: “você é maravilhosa!”. Existe uma pulsação ali. São artistas que eu sempre admirei. E, agora são meus amigos de cena. Olhar nos olhos deles e perceber que eles têm medo, têm desejo, que também não sabem. Isso não tem preço e, só de estarmos juntos, é muito bonito.
Almanaque da Cultura: A sua personagem é uma menina problemática por causa da dupla personalidade da mãe?
Bruna Linzmeyer: Eu acho que a Belisa recebeu uma educação muito desestruturada por causa da mãe. É muito difícil ter alguém em casa com algum transtorno psiquiátrico e ela tem uma família que é desestruturada emocionalmente. É uma família aristocrata, eles têm muito dinheiro, mas também não tem muito amor. No passado, ela não teve muito carinho, nem cuidado. Essa desestrutura faz parte da construção moral da Belisa.
Almanaque da Cultura: Ela e o Dante se amam de verdade?
Bruna Linzmeyer: Sim! Ele é a única pessoa nessa casa que ela pode se aconchegar. Eles se amam de verdade. Eles são um casal. Ali existe uma cumplicidade sem igual. Ele é a única pessoa que consegue parar a Belisa dentro daquela casa.
Almanaque da Cultura: E a sétima arte?
Bruna Linzmeyer: Eu tenho três filmes que serão lançados em breve. Entre eles, “O Grande Circo Místico”, de Cacá Diegues, que será lançado no ano que vem. Rodei em Portugal. Adorei fazer!
Almanaque da Cultura: Você já trabalhou com o Johnny Massaro em outras produções. Como está sendo esse reencontro?
Bruna Linzmeyer: Ele é meu irmão! Ele é muito importante para mim. E, é bonito quando você constrói uma relação humana. Somos grudados! Um conhece o outro. A gente troca coisa. A nossa relação é muito boa. Esse é o quarto trabalho (incluindo filmes) que eu faço com ele.
Almanaque da Cultura: Bruna, você muda de visual com muita facilidade. Fale um pouco dessa nova transformação?
Bruna Linzmeyer: Eu acho maravilhoso que a minha profissão me proporcione isso. Eu gosto muito de mudar.
Almanaque da Cultura: Na trama “Meu Pedacinho de Chão”, você pintou suas madeixas de rosa. Não pensou em nenhum momento ter colocado uma peruca.
Bruna Linzmeyer: De jeito nenhum. Eu amava o meu cabelo rosa. Eu não recuso nada que o diretor e a equipe propõe. Nunca foi pensado em peruca. Era obvio que seria pintado. E, foi um sucesso. Eu amei fazer.
Almanaque da Cultura: Qual é a sua relação com o diretor Luiz Fernando Carvalho?
Bruna Linzmeyer: O Luiz é o meu mestre. Meu primeiro trabalho na televisão foi com ele. E “O Meu Pedacinho de Chão” foi o nosso reencontro. Ele cuida muito de mim. Me orienta sempre. Eu confio muito nele.
