Claudia Leitte está animadíssima com a estreia da quarta temporada do “The Voice Brasil”, que começa em 1º de outubro. Em uma entrevista com o Almanaque da Cultura, a cantora falou sobre sua volta no reality show musical, seus figurinos ousados, a entrada de Michel Teló como novo técnico, considerado um grande amigo por parte da artista, além das especulações sobre a próxima edição do programa.
Almanaque da Cultura: Após a última edição do programa, muita gente especulou a sua saída. Como está sendo voltar em mais uma edição do “The Voice Brasil”?
Claudia Leitte: Eu acho massa estar aqui novamente. Estou me divertindo muito. Quando a gente acaba uma temporada, já sabe o que vai acontecer na outra. Então, é natural que haja especulações sobre tudo que acontece. O “The Voice” é um programa de grande audiência, de grande visibilidade, de grande sucesso, então a gente vê como uma coisa natural.
Almanaque da Cultura: Essas especulações incomodam você?
Claudia Leitte: Vou dizer uma coisa: me sinto a mulher mais feliz do mundo, principalmente porque eu estou no “The Voice Brasil”. Eu tenho várias razões para isso, mas o programa é uma razão que me faz muito feliz.
Almanaque da Cultura: Tem alguma fase durante o programa em que você fica mais tranquila?
Claudia Leitte: Tem uma fase que eu relaxo mais. Isso é muito perigoso, inclusive. Você relaxa e começa a assistir as apresentações e se envolve tanto, que acaba esquecendo de fazer um julgamento. Você fica tão entrosada com o seu time no momento em que eles começam a cantar individualmente (após a escolha dos times). Ali, acabo me envolvendo emocionalmente também. Eles já sabem o caminham que irão trilhar. É nessa hora que eu fico mais relaxada. É nessa hora que merece destaque.
Almanaque da Cultura: Você acompanha a carreira dos vencedores das antigas edições?
Claudia Leitte: Acompanho sim. O Sam Alves é o meu amigo (ele venceu a segunda edição do programa). Ele é especial! A gente tem muito contato. Rolou uma afinidade muito grande entre a gente. Acho que é muito espontâneo isso. Eu acompanho todo mundo. Eu sempre vejo os vencedores. Eu sigo essa galera no Instagram. Eu sempre comento a publicação deles. Sempre quando eles lançam um material novo, eu divulgo nas minhas redes sociais. Eu sei que eu faço parte da vida deles e, eles da minha também. Mas, essa aproximação mais intima é natural. A gente não controla.
Almanaque da Cultura: Você não revelou quem será o artista que irá lhe ajudar durante o programa (na última edição foi o sambista Dudu Nobre). Você tem alguém em mente?
Claudia Leitte: Eu tenho várias ideias. Na verdade é a produção que me deixa nessa pendenga. Ainda estão negociando, mas eu tenho várias ideias.
Almanaque da Cultura: Pode ser alguém internacional?
Claudia Leitte: Não sei. Isso é você especulando. É assim que acontecem essas especulações. Não sei ainda não.
Almanaque da Cultura: E a entrada Michel Teló? Ele já era seu amigo antes? Vai aprontar com ele?
Claudia Leitte: Ele já era meu amigo antes e vou aprontar muito com ele! Nós já trabalhamos juntos várias vezes. Então acho que ele vai gostar. Eu sou gente boa e sou do bem! Vou pegar muito no pé dele. Sou bagunceira (risos). Vou fazer ele feliz.
Almanaque da Cultura: Como serão seus figurinos durante o programa?
Claudia Leitte: Estou vindo em uma pegada mais andrógina. É o que eu posso adiantar. Eu estava nessa vibração. Sempre defino os figurinos um pouco antes das gravações. Então, eu estava muito nessa pega meio andrógina, mas vou deixar esse mistério no ar.
Almanaque da Cultura: Os seus decotes na última edição acabaram sendo o assunto nas redes sociais. Ele repercutiu mais do que as músicas. Como você viu isso?
Claudia Leitte: Tudo que você pode ver e associar à música está valendo. Na era da imagem, está na cara que todo mundo que ver o look e isso sempre ficou associado em minhas apresentações. Na minha próxima turnê, que irei lançar em outubro, eu venho com um aparato cênico que tem cada coisinha que eu canto. A luz do “The Voice” e o cenário são novos. Não tem nenhum painel de LED, mas cada coisinha que você vê, seja figurino, seja cenário, fala junto com a música. Não tem como você separar isso. Moda, arte e musica estão sempre conectados.
Almanaque da Cultura: Sua rotina com o “The Voice” muda um pouco, né? Como é essa correria?
Claudia Leitte: Outra coisa que eu não tenho é rotina. A rotina não faz parte da vida de um artista. Sempre tem um imprevisto no caminho. A música nasce no meio da rua. Você grava no celular e muda toda a estratégia de divulgação de um projeto que você tinha. Então, eu nunca tive rotina. Mas, estou muito habituada em viver nessa loucura. E, minha família também.
Almanaque da Cultura: Gwen Stefani, técnica do “The Voice” americano, comentou em uma entrevista recente, que as cantoras novinhas não a escolhem por ela ser mulher e sim os técnicos. Isso já aconteceu com você aqui no Brasil? Já sentiu algo no ar?
Claudia Leitte: Nunca, nunca! Eu não sei. Vou começar observar agora. Nunca prestei atenção nisso. Nem sabia disso para ser sincera. Aqui é muito igual. Não tem essa misoginia. Eu estou aqui como mulher brasileira. Forte e trabalho pra caramba pelo meu candidato. Todo mundo sabe disso. Eu tenho 10 anos de estrada para compartilhar com eles. Eu amo música em primeiro lugar. Acima de tudo! E, acho que mulher sempre tem mais sedução e mais poder, viu? E, eles que não vacilem comigo não (risos).