Letícia Birkheuer está no ar na nova temporada de “Malhação – Seu Lugar no Mundo“, conversou com nossa reportagem e contou um pouco desse desafio de interpretar Monique, professora de natação e mãe de uma jovem de dezoito anos. “Eu cortei o cabelo na intenção de parecer um pouco mais velha. Será que deu certo? (risos). Meu filho vai fazer quatro anos. Olha, é bem divertido. Sabe por quê? Eu e a Pamela Tomé estamos nos dando muito bem. Sei lá. Acho que estamos mais para irmãs. E, ela a mais nova. Talvez? Por enquanto estou me sentindo mais irmã. Mas, em breve, devo me sentir mais mãe”, relatou a ex-modelo, que está completando nesse ano, dez anos de carreira como atriz.
Almanaque da Cultura: Como surgiu o convite para participar da nova temporada de “Malhação”?
Letícia Birkheuer: Depois que acabou “Império”, o Leonardo Nogueira (diretor) me convidou para fazer parte dessa nova temporada de “Malhação”. Eu aceitei na hora. É um novo desafio. E, estou adorando a experiência. Estou interpretando uma professora de educação física, que é mãe de uma menina de 18 anos. A Pamela Tomé, que interpreta a minha filha na ficção, poderia ser minha filha na vida real. É bem parecida comigo. Até o olho puxado ela tem. Estou curtindo conhecer gente nova, que está começando. É bem bacana. Tenho certeza que a gente vai se divertir muito. Costumo dizer que esse projeto é um novo ciclo que se abre em minha carreira.
Almanaque da Cultura: O que lhe seduziu para participar desse projeto. Pois, você nem tirou férias?
Letícia Birkheuer: Eu não tive férias! Na verdade, eu achei interessante por ser um personagem bem diferente do que eu já fiz na televisão e por causa da minha ligação com esporte. Como eu fui jogadora de vôlei durante muitos anos, essa personagem me fez voltar a praticar esporte. Estou fazendo natação. Isso está me conectando cada vez mais com a Monique. Na trama, ela é professora de natação. Além de estar fazendo laboratório, estou curtindo nadar. Quem não gosta?
Almanaque da Cultura: Como foi o processo de seleção? Você fez testes?
Letícia Birkheuer: Eu não fiz teste. O Leonardo Nogueira já me chamou para esse personagem.
Almanaque da Cultura: Como está sendo trabalhar com essa garotada?
Letícia Birkheuer: É muito bom! Tudo muito diferente. O elenco é bem alto astral. Estou curtindo. Todo mundo ali está querendo dar o seu melhor. E, isso conta muito. No set, tem uma energia e um frescor único, que às vezes você não encontra em um ator que está trabalhando há um tempo. O entusiasmo da galera jovem tem me surpreendido bastante.
Almanaque da Cultura: O seu lado empresária ficou parado?
Letícia Birkheuer: Não! Eu tenho uma linha de óculos. Vai fazer três anos. E, os ósculos que eu usei em “Império”, são da minha marca. E, vendeu muito! Foi muito bem e a marca continua. O produto está sendo distribuído para o Brasil inteiro. Quero deixar claro aqui, que eu não participo da parte empresarial. Eu só dou minha opinião dos modelos e tal. Eu tenho um designer francês que faz as peças e, eu não preciso me preocupar mais com isso. Eu só faço as fotos e aprovo a campanha. Ficou bem mais fácil.
Almanaque da Cultura: Seu início como atriz foi em “Belíssima” (2005). Na época, você comentou que estava insegura. Hoje, você é uma atriz elogiada pela crítica. Como está sendo trabalhar com essa galera que quer aprender?
Letícia Birkheuer: Sabe que essa galera está muito bem? Eles se ajudam entre eles. Eles tiveram uma preparação grande. Eu não tenho visto nenhuma imaturidade na atuação desses novos atores. Pelo menos, com os adolescentes que eu contracenei. Eu ainda não gravei muito ainda. Mas, tem muita coisa por vir. Posso falar, eu tive gente que me ajudou quando eu comecei. A Glorinha (Glória Pires) foi uma mãe para mim. Literalmente! A Fernanda Montenegro me dava dicas o tempo todo. É lógico se essa galera precisar, estarei pronta a ajudar. Eu irei ajudar, como fui ajudada no meu inicio de carreira.
Almanaque da Cultura: Como está sendo interpretar a mãe de uma adolescente?
Letícia Birkheuer: Eu cortei o cabelo na intenção de parecer um pouco mais velha. Será que deu certo? (risos). Meu filho vai fazer quatro anos. Olha, é bem divertido. Sabe por quê? Eu e a Pamela Tomé estamos nos dando muito bem. Sei lá. Acho que estamos mais para irmãs. E, ela a mais nova. Talvez? Por enquanto estou me sentindo mais irmã. Mas, em breve, devo me sentir mais mãe.
Almanaque da Cultura: Você imaginava de voltar tão rápido para a televisão?
Letícia Birkheuer: Não! Acabou a novela, eu tive quinze dias de folga. Ensaiei um musical e fui convidada para “Malhação”. Tudo muito rápido. O musical “Nine” deu uma parada. Agora estou me dedicando só a novela. Em breve, ele será encenado no Rio de Janeiro.
Almanaque da Cultura: A repercussão de “Império” ainda continua?
Letícia Birkheuer: Continua sim. O povo fala o “curuzes” o tempo todo. Eu acho bem engraçado isso. O sucesso foi grande.
Almanaque da Cultura: Você aprendeu um pouco com a Érika, a lidar com a imprensa em si?
Letícia Birkheuer: Eu acho que sim. Ela me ajudou bastante a lidar com alguns jornalistas. E, tudo que o Aguinaldo (Silva) escreveu ali, tinha um fundo de verdade.
Almanaque da Cultura: Você está fazendo dez anos de carreira de atriz. Qual o balanço que você faz dessa década?
Letícia Birkheuer: Acho que foi muito bom. Mas, eu amadureci como atriz de verdade foi em “Império”. Foi um personagem que começou pequeno e, eu me dediquei e ele cresceu. A Érica não estava nem na sinopse. Eu considero que foi um grande presente do Aguinaldo Silva para mim. Mas, também, foi uma grande conquista minha. Foi um bom trabalho, depois de dez anos batalhando.