A exposição de Joan Miró começa no domingo, 24 de maio, no Instituto Tomie Ohtake, em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo. A mostra é considerada a maior exposição do trabalho de Miró já realizada no Brasil. Ao todo são 112 trabalhos entre quadros, gravuras e esculturas, entre eles três obras que nunca foram expostas ao público, porque fazem parte do acervo da família do artista.
Ao todo são 41 pinturas, 22 esculturas, 20 desenhos, 26 gravuras e três objetos (pontos de partida de esculturas), além de fotografias sobre a trajetória do pintor catalão.
As peças pertencem à Fundação Joan Miró, de Barcelona, e a coleções particulares. A mostra fica em cartaz na sede do Instituto em São Paulo até 16 de agosto e depois segue para o Museu de Arte de Santa Catarina, em Florianópolis, de 2 de setembro a 14 de novembro.
Paulo Miyada, curador do Instituto Tomie Ohtake, defende que a obra de Miró coloca em questão um aspecto tão determinante quanto subreptício na história da arte moderna: a espontaneidade. “A liberdade do traço de Miró seria uma força iconoclasta, gesto de física entrega de si mesmo ao desconhecido e inominado que não é bem o inconsciente, mas a espontânea canalização de energia e vontade através da materialidade da pintura”, afima o curador.