Primavera dos Museus destaca acessibilidade e robô recepcionista (Foto: Michel Almeida/Museu do Amanhã)
Primavera dos Museus destaca acessibilidade e robô recepcionista (Foto: Michel Almeida/Museu do Amanhã)

O Museu do Amanhã inaugura novas iniciativas em setembro para promover acessibilidade. O mês, que celebra o Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência (21), conta com a 18ª edição da Primavera dos Museus. Com o tema “Museus, Acessibilidade e Inclusão”, o evento acontece de 23 a 29 de setembro.

A recepcionista robô Ma.IA é uma das novidades. Programada para guiar visitantes com deficiência visual, Ma.IA auxilia na locomoção até pontos como elevadores e banheiros.

Outro destaque é a nova modalidade de visitas cognitivas-sensoriais. Essas visitas, realizadas durante a Primavera dos Museus, incluem kits de autorregulação sensorial e novas narrativas descritivas, voltadas para pessoas neurodivergentes e com deficiência visual. As visitas são agendadas online.

Ma.IA, a robô recepcionista que ajuda pessoas com deficiência visual(Foto: Michel Almeida/Museu do Amanhã)
Ma.IA, a robô recepcionista que ajuda pessoas com deficiência visual
(Foto: Michel Almeida/Museu do Amanhã)

Nos dias 14 e 21 de setembro, ocorre o “Rolê de Bike”, parte do projeto Entre Museus Acessíveis, em parceria com a ENGIE e Fundação ENGIE. Grupos de ciclistas com deficiência farão o trajeto entre o Museu do Amanhã e o MAC/Niterói, com apoio da CCR Barcas. A atividade do dia 21 acontece no Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência.

A programação de setembro inclui ainda o projeto Brincar é Ciência, com uma atividade sobre “RPG Educação Museal e Acessibilidade”, que busca integrar adolescentes e adultos em dinâmicas de interpretação de papéis. No dia 28, o Clube da Horta leva crianças e famílias à Providência Agroecológica para discutir o uso de agrotóxicos e aprender sobre cultivo agroecológico.

A exposição CyberFunk, em parceria com o Museu de Arte Moderna de São Paulo, segue como outra atração acessível. A pista de dança interativa foi desenvolvida especialmente para a comunidade surda, permitindo que o público sinta as batidas da música por meio de vibrações no piso. A exposição foi prorrogada até 1º de dezembro.