“Bebenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou“, de Bárbara Paz, conquistou mais um prêmio no Festival Internacional de Cinema de Mumbai, na Índia. O longa foi premiado como Melhor Documentário. O festival é o mais importante na indústria mundial do cinema indiano. O cônsul do Brasil em Mumbai Guilherme Patriota foi receber o prêmio pelo filme. O longa chega aos cinemas do Brasil 09 de abril.
O documentário traça um paralelo entre a arte e a doença de Bebenco. O filme revela medos e ansiedades, mas também memórias, reflexões e fabulações, num confronto entre vigor intelectual e a fragilidade física que marcou sua vida.
“Bebenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou” estreou mundialmente no Festival de Veneza, aonde conquistou o Leão de Ouro, e teve sua primeira exibição no Brasil na 43ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, sendo um dos cinco selecionados para a exibição especial no Theatro Municipal de São Paulo. O longa também foi exibido no Festival de Mar Del Plata (Argentina), no Festival do Cairo, no Festival Maranhão na Tela, no Fest Aruanda, no Festival de Havana, no Festival do Rio e no Festival de Tiradentes. O documentário é uma produção HB Filmes e produzido por Bárbara Paz. A coprodução é da Gullane, Ava Filmes, Lusco Fusco, Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil. A distribuição no Brasil é da Imovision.
Sinopse
“Eu já vivi minha morte, agora só falta fazer um filme sobre ela” – disse o cineasta Hector Babenco a Bárbara Paz, ao perceber que não lhe restava muito tempo de vida. Ela aceitou a missão e realizou o último desejo do companheiro: ser protagonista de sua própria morte.
Nesta imersão amorosa na vida do cineasta, ele se desnuda, consciente, em situações íntimas e dolorosas. Revela medos e ansiedades, mas também memórias, reflexões e fabulações, num confronto entre vigor intelectual e fragilidade física que marcou sua vida.
Do primeiro câncer, aos 38 até a morte, aos 70 anos, Babenco fez do cinema remédio e alimento para continuar vivendo. Tell me when I die é o primeiro filme de Bárbara Paz mas, também, de certa forma, a última obra de Hector – um filme sobre filmar para não morrer jamais.