A diretora executiva do Festival do Rio e diretora do Rio Market, Walkiria Barbosa, juntamente das produtoras de cinema, Claudia Natividade e Irina Neves receberam a imprensa, cinéfilos e profissionais da área de audiovisual, no domingo, 11 de outubro, para um bate papo com a apresentação de um balanço parcial sobre os filmes presentes no evento e o momento atual do setor cinematográfico no Brasil.

Walkiria ressaltou que “uma produção é sempre uma operação de guerra, portanto, o planejamento prévio das ações a serem executadas para o produto final deve ser muito bem definida, seja um festival, seja um filme”, ressaltando ainda que “decisões erradas na hora de se produzir podem encarecer o produto final”.

A empresária também destacou a necessidade da presença de profissionais capacitados: “Este é o melhor começo para qualquer produção em que se queira resultados expressivos”. Ao se declarar satisfeita com os rumos que o festival tem tomado, Barbosa afirmou que iniciativas como esta só são possíveis graças a uma soma de fatores bem empregados, em que a matemática custo x benefício deve sempre ser considerada.

Ao serem questionadas sobre politicas públicas de incentivo ao audiovisual, as produtoras presentes na banca ressaltaram que o Brasil vive um momento cultural muito bom e que a Prefeitura e órgãos competentes têm trabalhado cooperativamente.

Natividade ressaltou “estou convencida que hoje estamos num patamar muito próximo das grandes produções, cada vez mais se buscam soluções viáveis para se produzir cinema, seja na escolha de uma locação, nas liberações de transito ou no apoio ao produto que se esta fazendo” para ela a atual administração municipal tem ajudado nisso”. para Irina Neves estas “são a garantia de um evento bem feito”, opinião apoiada de pronto por Walkiria Barbosa, ao afirmar que “o mundo do cinema é um mundo possível” portanto ressaltou “é preciso combinar grandes sonhos com a vontade de realizar, governo atuante e material humano qualificado”.

Segundo as mesmas a expectativa é de melhora no setor uma vez que o Brasil hoje já é visto com outros olhos no mercado internacional e a multiplicidade seja de miscigenação ou seja de cenários permite que cada vez mais produções de fora apoiem iniciativas como o Festival do Rio, “a próprio iniciativa de filmar a saga “Crepúsculo” recentemente no Brasil, surgiu de uma conversa com executivos de Hollywood, dentro do festival”.

Encerrando as atividades do Rio Market do dia, Walkiria Barbosa celebrou: “O balanço até o momento é positivo e a expectativa é a de que destes encontros possamos produzir um cinema brasileiro com linguagem própria, ainda maior e com mais qualidade”.