Morre o ator Christopher Lee aos 93 anos

Artista ficou consagrado por grandes papéis em filmes como "Drácula", "Stars Wars" e "O Senhor dos Anéis"

Christopher Lee, ator conhecido por interpretar Drácula, Scaramanga em “007 contro o homem com a pistola de ouro”,  Conde Dooku em filmes da franquia “Stars Wars” e o vilão Saruman no filme “O senhor dos anéis” e em “O Hobbit” faleceu no último domingo, 7 de junho, aos 93 anos. As informações são do jornal britânico The Telegraph.

Christopher Lee como o Conde Drácula (Foto: Reprodução)

Segundo o texto, Chistopher havia sido internado há três semanas no hospital Chelsea e Westminster, em Londres, Inglaterra. Ele estava se tratando de insuficiência respiratória e cardíaca. O jornal comentou que a anúncio da morte foi protelado, por opção de Birgit, conhecida como Gitte, esposa do ator, pois ela queria primeiramente avisar à família.

Ele também era cantor de heavy metal, tendo lançado discos e singles. Seu último trabalho foi o EP “Metal knight”, disponibilizado em 2014. Em dezembro de 2013, foi considerado o intérprete de maior idade com uma música nas paradas americana, com “Jingle hell”, paródia da natalina “Jingle bells”.

Lee interpretou o Conde Dooku, também conhecido como Darth Tyranus, em diversos filmes da franquia “Star Wars” (Foto: Divulgação)

Seus trabalhos como ator datam de 1940 e o estrelato veio na década seguinte, com filmes como “A maldição de Frankenstein” (1957), o seu Drácula em “O vampiro da noite” (1958) e “A múmia” (1959). O papel de Drácula foi seu em muitos filmes lançados nos anos 1960 e 1970. Também trabalhou como dublador em filmes de Tim Burton como “A noiva cadáver” (2005) e “Alice no país das maravilhas” (2010), tendo atuado em outros, tais como “A lenda do cavaleiro sem cabeça” (1999), o reboot de “A fantástica fábrica de chocolate” (2005) e “Sombras da noite” (2012).

Além da carreira artística, Lee teve outros destaques. Pelos seus trabalhos como ator, foi nomeado Comandante da Ordem do Império Britânico em 2001 e oito anos depois, foi nomeado Cavaleiro pelas atuações como ator e filantropo. Chistopher, ao receber um prêmio pelo conjunto da obra de sua carreira, em 2011, comentou que nunca se aposentaria.