Foi divulgado nesta terça-feira, 24 de julho, o trailer e o cartaz oficial de “O Paciente – O Caso Tancredo Neves”, de Sergio Rezende. O longa, rodado entre novembro e dezembro de 2017, no Rio de janeiro, é um thriller que revela os detalhes que envolveram a misteriosa morte de Tancredo Neves. Com lançamento marcado para 13 de setembro, o filme tem Othon Bastos no papel do presidente eleito e Esther Goes, no de Risoleta, sua esposa. “A produção nos transporta ao lugar de Tancredo naquele momento. Ao longo das cenas, vamos vivendo tudo aquilo que ele viveu, suas angústias, medo e ansiedade quanto ao seu futuro como presidente e quanto ao futuro do país”, diz o diretor, lembrando da comoção nacional que mobilizou o país em torno do estado de saúde de Tancredo, que tinha acabado de ser eleito democraticamente depois do longo regime militar brasileiro, em 1985.

O elenco principal conta com Paulo Betti (cirurgião Henrique Valter Pinotti), Otavio Muller (Dr. Renault Mattos Ribeiro), Leonardo Medeiros (Dr. Francisco Pinheiro Rocha) e Emilio Dantas como Antonio Britto, secretário de imprensa e assessor de Tancredo. Luciana Braga interpreta Ines Maria, filha de Tancredo e mãe de Aécio Neves, papel de Lucas Drummond. A produção é de Mariza Leão, com coprodução da Globo Filmes, Paris Filmes e Telecine. A distribuição será da Paris Filmes.

“Tancredo Neves uniu o país duas vezes: primeiro pela esperança na democracia e depois na tragédia de sua morte, cujas circunstâncias nunca foram totalmente esclarecidas”, lembra Sérgio Rezende. O eletrizante roteiro de Gustavo Lipsztein é baseado no livro homônimo do pesquisador e historiador Luis Mir, que depois de anos dedicado ao projeto conseguiu ter acesso a documentos do Hospital de Base de Brasília e do Instituto do Coração, em São Paulo, onde Tancredo Neves morreu. Em 384 páginas, ele apresenta boletins e laudos médicos e conclui que um erro de diagnóstico de apendicite aguda levou a equipe médica a realizar, desnecessariamente, uma cirurgia de emergência que o impediu de tomar posse. A partir dali, Tancredo não saiu mais do hospital e seu estado só se agravou até o óbito, por falência múltipla de órgãos.