A atriz norte-americana Uma Thurman acusou o produtor de Hollywood, Harvey Weinstein, de cometer assédio sexual contra ela em um texto publicado pelo jornal “The New York Times” no sábado 3 de fevereiro. De acordo com a matéria, Weinstein chamou a atriz de “Pulp Fiction” e “Kill Bill” para sua suíte no Savoy Hotel em Londres. Na ocasião, ele começou a se esfregar nela e tentou tirar a roupa diante da atriz. No entanto, Thurman disse que começou a gritar.
Logo que diversas mulheres denunciaram o produtor, a artista, que já havia criticado Weinstein, afirmou que detalharia sua história no momento certo.
Com o título “É por isso que Uma Thurman está com raiva”, o artigo conta o assédio, além de um caso de estupro que a atriz foi vítima na adolescência e um desentendimento com o diretor Quentin Tarantino.
Em seu depoimento, a atriz revela que aos 16 anos foi estuprada por um ator que tinha 20 anos, em Nova York. O homem não foi identificado e ela não o denunciou na época. “A partir daí, acho que fiquei menos tolerante a este tipo de coisa”, diz Thurman.
Na extensa entrevista, a norte-americana também comenta sua briga com Tarantino, que dirigiu “Pulp Fiction” e os dois longas “Kill Bill”. Ela diz que o diretor a forçou a fazer uma cena em um carro que ela sabia ser insegura. A atriz sofreu um acidente durante a filmagem. O caso de assédio relatado por Thurman é semelhante ao de diversas atrizes que dizem ter sido atacadas pelo famoso produtor. Atrizes como Gwyneth Paltrow, Angelina Jolie, Rosanna Arquete e Salma Hayek já o acusaram.
*Com informações da ANSA