Imperatriz (Foto: Daniel Collyer/Hipermídia Comunicação)

Tendo como finalidade “propagar os conhecimentos e estudos das Ciências Naturais no Reino do Brasil”, D. João VI criou, em 1818, o Museu Real, com o apoio decisivo da Arquiduquesa da Áustria, Carolina Josefa Leopoldina, mulher de D. Pedro e futura Imperatriz. Neste Carnaval, a Leopoldinense comemora os 200 anos da instituição.

Confira o Samba-Enredo da Imperatriz

“Uma Noite Real no Museu Nacional”

Autores: Jorge Arthur / Maninho do Ponto / Julio Alves / Márcio Pessi / Piu das Casinhas

Intérprete: Arthur Franco

Onde a musa inspira a poesia
A cultura irradia o cantar da Imperatriz
É um palácio, emoldura a beleza
Abrigou a realeza, patrimônio é raiz
Que germinou e floresceu lá na colina
A obra-prima viu o meu Brasil nascer
No anoitecer dizem que tudo ganha vida
Paisagem colorida, deslumbrante de viver
Bailam meteoros e planetas
Dinossauros, borboletas
Brilham os cristais
O canto da cigarra em sinfonia
Relembrou aqueles dias que não voltarão jamais

Voa, tiê, tucano, arara
Quero-quero ver onça pintada
Os tambores ressoaram, era um ritual de fé
Para o Rei de Daomé, para o Rei de Daomé

A brisa me levou para o Egito
Onde um solfejo lindo da cantora de Amon
Ecoa sob a lua e o sereno
Perfumando a deusa Vênus
sem jamais sair do tom
Marajó, carajá, bororó
Em cada canto um herdeiro de Luzia
Flautas de chimus e incas
Sopram pelas grimpas linda melodia
À luz dourada do amanhecer
As princesas deixam o jardim
Os portões se abrem pro lazer
Pipas ganham ares
Encontros populares
Decretam que a Quinta é pra você

Gira, coroa da majestade
Samba de verdade, identidade cultural
Imperatriz é o relicário
No bicentenário do Museu Nacional