Desde 1974, quando se firmou no Grupo Especial, o Carnaval de 2019 foi o pior da história da Beija-Flor, que nos últimos anos sempre fica na disputa dos primeiros lugares.
Com 14 títulos e 12 vice-campeonatos em mais de quatro décadas, a escola viu seu reinado cair este ano, justamente quando se dedicou a contar na Sapucaí sua história desde que surgiu como bloco em 1948. Campeã em 2018, acabou em 11º lugar.
A Azul e branco só conseguiu nota máxima nos quesitos bateria e mestre-sala/porta-bandeira. A nota mais baixa ficou para a comissão de frente, que perdeu seis décimos, com três notas 9.8. O clima na mesa de apuração na quarta-feira, 6 de março, era de apatia. Representantes da agremiação não reagiam às notas, mesmo quando era favoráveis.
Algumas ausências foram notadas: a porta-bandeira Selminha Sorriso, que costuma acompanhar a contagem dos pontos, por exemplo, não foi. Filho do presidente de honra Anísio Abraão Davi, Gabriel David negou que Laíla – que deixou a escola após 23 anos por desentendimentos com o herdeiro de Anísio – tenha feito falta.
Na Unidos da Tijuca este ano, Laíla também não voltará no Sábado das Campeãs, mas ficou bem na frente da antiga escola, em 7º lugar.