Após 40 anos na elite do Carnaval carioca, a Imperatriz Leopoldinense, que se consagrou com enredos memoráveis como “Liberdade, Liberdade, abra as asas sobre nós”, vai desfilar na Série A em 2020.
A escola de Ramos ficou em penúltimo lugar, à frente do Império Serrano. As duas vão para o grupo de acesso, já que não houve rebaixamento em 2018, quando a Grande Rio e o próprio Império, então últimos colocados, foram beneficiados por uma mudança de última hora no regulamento.
O presidente da Imperatriz, Luiz Pacheco Drummond, garantiu que não haverá virada de mesa este ano. O dirigente disse que respeitará o resultado. No entanto nem sempre foi assim. Em 1988, prejudicada pela chuva que danificou fantasias e alegorias, a escoa também enfrentou dificuldades com a evolução e perdeu pontos por ter ultrapassado o tempo máximo de apresentação. Com isso, ficou em último lugar, mas uma manobra interna na Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) a livrou do rebaixamento.
Último revés em 1977
A última vez em que a verde e branco caiu para o Grupo de Acesso, na época chamado de Grupo 2, foi em 1977, com o enredo “Viagem fantástica às terras de Ibirapitinga”. A agremiação só voltou a desfilar entre as grandes dois anos depois. Desde então, conquistou oito campeonatos.