A Mangueira conquistou seu vigésimo título do Carnaval carioca com um enredo que exaltou “o Brasil que não está no retrato” e seus heróis esquecidos, uma homenagem à vereadora Marielle Franco, cujo assassinato completa um ano daqui a uma semana, e ainda sem solução. Esta foi uma proposta do carnavalesco Leonardo Vieira que tem defendido desde sua estreia em 2016, quando conquistou seu primeiro título, na homenagem da escola à Maria Bethânia.
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“Entre o luxo e a ideia, sigo voando alto nos braços de uma boa ideia! Simbora, Manqueira. Boas ideias nos deram asas! É nosso, meu povo! Só tem herói no meu morro!”, publicou Leandro numa rede social logo após sair o resultado do Carnaval.
A Beija-Flor terminou em décimo primeiro lugar, seu pior resultado em mais de quatro décadas.
Celebração na quadra da Mangueira
A festa que aconteceu na quarta-feira de cinzas, no dia 6 de março, começou debaixo de muita chuva e sem energia elétrica na quadra. Faltou luz por mais de duas horas – a iluminação só voltou às 20h20.
Teve celebração também na quadra da Viradouro, que, no ano passado, estava na Série A. O presidente da escola, Marcelinho Calil, disse que, embora esperasse o título, sentia-se feliz “pelo simbolismo do vice-campeonato para quem acabou de sair do grupo de acesso”. Portela, Salgueiro e Mocidade completam a lista das agremiação que desfilarão no sábado das campeãs.