Bruno Black lança segunda edição do livro ‘Poético’ na Bienal

Bruno Black participa da Bienal e fala sobre sua trajetória e projetos futuros

O jovem escritor Bruno Black chega à 2ª edição de sua obra “Poético’. O livro foi relançado na 17ª Bienal Internacional do Livro pela Litteris Editora. Segundo o autor comentou com o Almanaque da Cultura, “é um livro de sensibilidades, de poética leve, palavras suaves e que mostra de forma simples e construtiva uma nova visão sobre a poesia”.

Almanaque da Cultura: Como começou sua trajetória?
Bruno Black: Em 1996 fui convidado por um amigo, Cleber Melo, para fazer uma poesia em conjunto. Deste encontro surgiu uma poesia: “Rio, Amizade, Felicidade”. Então me descobri no mundo da literatura. Descobri um dom e de lá para cá nunca mais parei. Eu que nunca havia escrito nada, comecei a produzir de forma maciça. Tive a consciência de que começava a dominar meus sentimentos literários. Me consagrei poeta por mérito próprio.

Almanaque da Cultura: E como avalia sua produção artística hoje?
Bruno Black: Até o presente momento tem sido um caminho de grandes realizações: já consegui publicar cinco livros – “Perdas e Ganhos”, “Face a Face – O que tu me diz?”, “Minha Cidadania Violada Até Auando?”, “Eu, Ser, Palavra” e “Poético”. Já passei por quatro Bienais do Livro, sendo três delas em São Paulo (2006, 2008 e 2014) e a última edição do Rio. Além das feiras literárias de Resende, e nove antropologias, ou seja, livros em que fiz participações.

Almanaque da Cultura: Hoje você se uniu a outros poetas e criaram uma “entidade protetora das artes poética”, como é isso?
Bruno Black: Nos reunimos em um grupo de poetas da Zona Oeste do Rio, e nos nomeamos como “poetas sem nome”. Somos um grupo formado pela poetisa Andréia Martins, eu e Márcio Muniz. Estamos recebendo colegas que queiram se associar e queremos começar a produzir livros de poesia e muitos mais.

Almanaque da Cultura: Sempre antenado nas novidades você está inovando em seus poemas audiodescritos, fale um pouco sobre isso.
Bruno Black: Escrevi um poema, baseado em uma situação real que passei na vida. Fiquei sabendo que este poema tinha chego as mãos da grande cantora Maria Bethânia, então resolvi unir as coisas: a fala, o canto a poesia e o ritmo. Gravamos a poesia em forma de audiovisual para que ela não tenha fronteiras. Se chama Beijo Roubado!

Almanaque da Cultura: Como você acha do futura da poesia no Brasil uma vez que as pessoas estão cada vez mais ligadas à tecnologia?
Bruno Black: Aos poucos procuro espalhar a arte por toda a parte e quero conquistar meu espaço no cenário cultural,  de um jeito único, de forma simples e mágica, com uma pitada divina de carisma, talento, dedicação e amor tudo pode dar certo e perseverar. Soma-se a isso o uso de novidades, mesmo como o áudio-visual e a áudio-descrição para que a poesia nunca seja esquecida e chegue ao conhecimento de todos. Primeiro porque a arte é universal, jamais a poesia será esquecida. O que ela precisa é de uma nova linguagem.