O Pokémon Go, jogo eletrônico que ainda só está disponível apenas em alguns países, já se tornou uma febre mundial e fez o valor de mercado da Nintendo na Bolsa de Tóquio saltar de 19 bilhões para 28 bilhões de dólares em cinco dias após o lançamento da versão beta. De acordo com a Norton, essa popularidade não escapou do radar dos cibercriminosos, que estão se aproveitando do momento para lucrar em cima dos usuários curiosos e desatentos.

Visto que ainda não há previsão de lançamento do Pokémon Go no Brasil, muitas pessoas estão recorrendo à pirataria, porém devem ficar atentas: foram observadas versões maliciosas do aplicativo, que são trojans disfarçados. O trojan, famoso “cavalo de tróia”, infecta o aparelho e cria uma porta de acesso para invasões de cibercriminosos. Por isso, a Norton aconselha os consumidores a baixarem o aplicativo apenas de fontes confiáveis.

“O real problema de fazer um download de uma fonte desconhecida é que você não sabe quem está disponibilizando aquele conteúdo e por qual motivo. Se o autor for mal intencionado, o usuário pode ter suas informações roubadas e usadas para fins ilícitos, corre o risco de ser infectado por um malware sem saber e até ter prejuízos financeiros”, afirma Nelson Barbosa, engenheiro de segurança da Norton.

Existem também alguns sites oferecendo Pokécoins e outros itens pagos em troca do preenchimento de uma pesquisa. Enquanto o questionário parece inofensivo, ele pode solicitar dados pessoais que podem ser utilizados para roubo de identidade. Por isso a Norton aconselha que os usuários tenham prudência e suspeitem de ofertas que parecem ser boas demais.

Por último, tome sempre cuidado com a sua privacidade. É recomendo que os usuários leiam os termos de autorização de cada aplicativo, para verificar se os acessos que eles solicitam estão de acordo com a sua função.