A Amazon Studios divulgou a produção de séries baseadas nos livros “O poder”, de Naomi Alderman, e “Destino La Templanza”, de María Dueñas. Sem previsão de datas de estreia ainda, as duas séries serão transmitidas para os mais de 200 países em que o serviço Amazon Prime Video está disponível.
Com dez episódios previstos e contando com a participação da autora na criação do roteiro da série, “O poder” – lançado em 2018 pelo selo Planeta Minotauro – apresenta um mundo distópico, no qual as mulheres de todo o mundo desenvolvem a capacidade de eletrocutar as pessoas com um simples toque. Quando a condição se alastra, as mulheres subvertem o patriarcado e tomam o poder global.
A história segue várias personagens: uma garota chamada Allie, que mata seu pai adotivo e foge para um convento; Roxy, a filha de um chefe do crime em Londres; Margot, uma política que organiza acampamentos para ensinar as mulheres a terem responsabilidade com os poderes adquiridos; Olatunde, um jornalista que atinge a fama ao cobrir as revoltas em todo o mundo; e Tatiana, uma mulher da Moldávia que assume o papel de presidente e se defende de uma tentativa de golpe de dissidentes apoiada pela Arábia Saudita.
A distopia ficou em 1º lugar na lista de mais vendidos do The New York Times e entrou para, a já tradicional, lista de melhores do ano feita pelo ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama.
Depois de “O tempo entre costuras”, distribuída mundialmente pela Netflix em 2017, “Destino la Templanza”, terceiro romance de María Dueñas, chega à TV. Ambientada na segunda metade do século XIX, o obra – publicada pela Planeta em 2015 – apresenta Mauro Larrea, personagem que jamais imaginou perder a fortuna acumulada depois de anos de trabalho árduo.
Afogado em dívidas e incertezas, aposta seus últimos recursos em uma jogada imprudente, que lhe dará uma oportunidade para se reinventar. Até que a perturbadora Soledad Montalvo, mulher de um marchant de vinhos de Londres, entra de forma misteriosa em sua vida, arrastando-o para um futuro que jamais suspeitou. Da jovem república mexicana à radiante Havana colonial; das Antilhas a Jerez da segunda metade do século XIX, quando o comércio de vinhos com a Inglaterra transformou a cidade andaluz em um lendário enclave cosmopolita.