Sucesso nas telinhas desde que estreou na novela teen “Floribella” (2005) na Band como João Pedro, Johnny Massaro é a simpatia em pessoa. Dono de um carisma particular, o artista afirma que o sucesso é o resultado de uma soma de fatores bem empregados. Atualmente está na reta final de “A Regra do Jogo“, na TV Globo, interpretando o personagem Cesário e ao mesmo tempo está em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, com a peça “Cara de Fogo”. Em conversa rápida com o Almanaque da Cultura, Johnny fala sobre sua carreira e aproveita para comentar sobre duas novas produções que ele vai estrear, os filmes “A Frente Fria Que a Chuva Traz“, do Neville D’Almeida e “O Filme da Minha Vida“, do ator e diretor Selton Mello.
Em “A Regra do Jogo”, Cesário (Johnny Massaro) chega e pede Luana (Giovanna Lancellotti) em namoro (Foto: TV Globo/João Miguel Júnior)Almanaque da Cultura: Atualmente você está no elenco de “A Regra do Jogo”, como está sendo está experiência?
Johnny Massaro: Bastante interessante! Tenho colegas de cena carinhosos, divertidos e experientes.
Almanaque da Cultura: Cesário acredita muito no avô e é totalmente humanizado. O que você espera para o futuro do personagem?
Johnny Massaro: O Cesário é um cara lindo. Dentro da trama, é a esperança e a fé no bem. E quanto digo “bem”, quero dizer o “bem” possível e não aquele idealizado. Acredito que ao contrário do que querem nos fazer acreditar, o bem e o amor são possíveis. Particularmente, me sinto alinhado com sua visão de mundo e fico feliz de poder preencher essa função na trama.
Almanaque da Cultura: O que o público pode esperar logo que ele descubra que o avô não é o herói que ele acredita?
Johnny Massaro: Eu gostaria que ele se colocasse radicalmente e ativamente contra.
Almanaque da Cultura: Mesmo com seu sucesso na TV você não deixa de atuar e produzir curta-metragens e teatro. Por que?
Johnny Massaro: Porque existem muitos meios e muitos desejos em mim e no mundo. E já que estamos aqui…
Almanaque da Cultura: O Johnny de “Floribella” (2005) até os dias de hoje, o quanto avalia que você evoluiu como ator e como pessoa?
Johnny Massaro: Preciso perguntar pro Johnny de amanhã! (risos)
Almanaque da Cultura: Vamos voltar a “Meu pedacinho de chão”, seu personagem na trama cresceu grandemente. Você esperava esse sucesso?
Johnny Massaro: “Meu Pedacinho…” era uma novela bem planejada no sentido de trama, então o tamanho da coisa em si já era esperado. E sucesso é algo que todo mundo sempre espera. Às vezes, como em “Meu Pedacinho…”, ele é alcançado!
Almanaque da Cultura: Como é seu trabalho de composição para seus personagens?
Johnny Massaro: Todo novo trabalho me mostra que não existe fórmula: essa é a dor e a delícia. Busco referências, que pode ser realmente qualquer coisa, e, ao mesmo tempo, procuro não pré estabelecer demais as coisas. Me parece importante deixar espaço pro inesperado, como na vida, e, sobretudo, responder ao outro.
Almanaque da Cultura: Seu personagem de “Malhação” foi muito marcante, não tem medo de ficar rotulado?
Johnny Massaro: Acho que já superei isso, embora tenha sido sim uma questão. Entendi que as pessoas estão sempre rotulando os outros pra não ter que encarar a si mesmas, e que meu exercício particular é frear esse impulso. Não se chega realmente a nenhum lugar verdadeiro jogando a responsabilidade para o outro.
Almanaque da Cultura: Quais são seus projetos após a novela?
Johnny Massaro: Além de relaxar e me divertir, seguir a temporada da peça “Cara de Fogo”, que está atualmente em cartaz no CCBB, e também lançar os filmes “A Frente Fria que a Chuva Traz”, do Neville D’Almeida, e “O Filme da Minha Vida“, do Selton Mello.
Almanaque da Cultura: O que espera realizar ainda como ator?
Johnny Massaro: Espero refinar minha escuta, acalmar minha vaidade, meu desejo de agradar, de ser bom. Espero sempre, cada vez mais, relaxar e me divertir.
