O ganhador do primeiro “MasterChef Júnior” do Brasil esteve nesta sexta-feira, 18 de dezembro, no programa “Pânico”, da Jovem Pan. Ele estava na rádio acompanhado de seu pai, o Chef Franco Ravioli, dono da Pizza Bros.
A paixão pela cozinha de Lorenzo veio com a tradição da família, que de acordo com o pai, Franco Ravioli, “respira cozinha”. Por isso algumas pessoas podem desconfiar se não houve marmelada no Masterchef Junior. Mas Franco disse no Pânico que não se importa com isso.
“Ontem lá na Band conversando tinha gente dizendo que eu comprei o ‘título’… Que título, sabe?! Mas tudo bem, o importante é que ele ganhou! Começam 6 mil, quando começa a afunilar, realmente ficam os que a família cozinha, que vão muito a restaurantes, etc… Mas quando o cara não tem a mão, aí não vai, não vai adiantar pegar receita. Não chega na final, não chega entre os 20. Claro que a nossa família estava presente, a gente respira cozinha!”
E a tradição com a família também ajudou Lorenzo a não ter frescura com comida. ele disse na Jovem Pan que come de tudo, menos couve flor. “Meu pai sempre me fazia experimentar tudo e falava que se eu não gostasse eu podia cuspir na mão dele! Mas lógico que eu não ia fazer isso né!”
A vida depois da fama
O que será que mudou na vida de Lorenzo com o título de campeão do reality show gastronômico? “A tia da Merenda me dá um pouco mais de gelatina!”, brincou o menino que tem apenas 13 anos. Ele não negou que, na escola por exemplo, tem a turma que reconhece que ele é um talento e também tem os que “zoam”. “Todos (amigos) reconhecem que é uma coisa legal. Mas tem uma galera que tem uma dor de cotovelo sim. Acontece também de quando estou jogando bola e erro, por exemplo, brincam ‘volta pra cozinha!'”
Comportamento dos Jurados
E o comportamento dos jurados – que foram muito mais ‘bonzinhos’ do que na edição do MasterChef adulto – será que agradou Lorenzo?
O pequeno cozinheiro revelou que ele gostaria que Erick Jacquin, Paola Carosella e Henrique Fogaça tivessem sido um pouco mais duros… “Acho legal, porque têm crianças muito novas, de oito anos, mas acho que tem uns pratos que ficaram absurdos, ruins, e aí falaram ‘ah, não ficou tão bom’. Acho que tem que ser sincero sim. Mas claro, também não precisa esculachar”.
Para o pai de Lorenzo, a atitude dos jurados foi assertiva. “Eles falaram bastante sério com eles, se prestarem atenção. E tem coisas que precisa de edição, né. Tem criança que pode pegar um trauma se falar que a comida estava uma porcaria!”
Achava que ia ganhar?
Apesar de ser confiante em seu talento, Lorenzo nunca se imaginou com o troféu do MasterChef na mão. “Esperança a gente sempre tem, mas nuca achava que ia ganhar. Eu tinha confiança em mim, mas ganhar nunca pensei mesmo”.