O humorista Fabio Rabin participou do “Pânico”, da rádio Jovem Pan, nesta terça, 18 de agosto, e opinou sobre os novos programas de humor da televisão. “Existe uma conspiração para acabar com humor no Brasil. Estão aparecendo uns programas tão sem graça e por isso deve haver uma conspiração! Não consigo ver, fico com dó…”, disse ele durante o bate papo na rádio.
Para Rabin, os humorísticos precisam sempre se reinventar porque a linguagem fica envelhecida muito rápido. “Existia humor que era engraçado antes e talvez tenha envelhecido. A Praça É Nossa, por exemplo… Uma das coisas que me fez ser humorista foi a Velha Surda! Mas hoje nao assisto, a linguagem ficou envelhecida. Por isso sempre tem que ficar se reinventando (o humor).”
Rabin, que está em cartaz em São Paulo com a nova temporada de seu show “Queimando o Filme”, contou que sua esposa, Camila Pinheiro, fica brava com algumas de suas piadas no palco. “70% das minhas piadas são da minha mulher… Ela reclama: ‘precisa falar que me odeia?!’ Mas depois ela entende”. Questionado por um ouvinte se ele mudou depois que sua filha nasceu, se deixou de fazer uma determinada piada, por exemplo, Rabin respondeu: “Não. Pelo contrário, eu coloquei várias piadas com ela (minha filha). Mas quando ela está presente, às vezes não dá vontade de falar determinada coisa. Mas não falo nada absurdo, o público entende”.
Rabin lembrou o tempo que trabalhava no Pânico e disse que na época ligava muito para o que os ouvintes e seguidores no Twitter falavam. “Ouvinte do Pânico é uma escola! Eu ficava muito bravo, pegava pilha, mandava DM, respondia… Hoje em dia isso não importa!”