No ar em 'Tomara Que Caia', Priscila Fantin fala sobre fazer humor ao vivo

Atriz falou sobre os 20 anos de "Malhação" e a produção da primeira peça de teatro, "Crimes Delicados"

Priscila Fantin está atualmente na televisão no programa “Tomara Que Caia“. O novo projeto da TV Globo vai ao ar aos domingos, após o “Fantástico“. Em conversa com o Almanaque da Cultura, a artista comentou sobre o clima nos bastidores ecomo é fazer um programa de humor ao vivo. Fantin também revelou que “Malhação” teve um papel importante em sua carreira e contou sobre o novo projeto, a peça “Crimes Delicados”.

Almanaque da Cultura: Como surgiu o convite para participar do programa “Tomara que Caia”?
Priscila Fantin: Tem um ano que eu gravei o piloto do programa e me apaixonei pelo projeto. Estou adorando fazer!

Almanaque da Cultura: Como está sendo a interação com os atores desse projeto?
Priscila Fantin: A gente tem que ter uma certa cumplicidade. Temos que saber o tempo de cada um. O clima nos bastidores está sendo o melhor possível. Quanto mais a gente tiver entrosado, será melhor para o projeto.

Almanaque da Cultura: E, a expectativa de fazer um programa ao vivo?
Priscila Fantin: Eu estou muito animada. Eu fiz muito humor no teatro. Desde 2008 todas as peças que eu fiz foram de comédia. Então, é muito bom mostrar para o público a minha outra faceta. O que mais me deixa feliz em participar do programa é que eu irei interpretar 12 personagens diferentes. Isso como atriz é um prato cheio.

Dani Valente e Priscila Fantin em “Tomara Que Caia” (Foto: Globo/Caiuá Franco)

Almanaque da Cultura: Você ficou um tempo longe da telinha. As pessoas cobravam a sua volta?
Priscila Fantin: As pessoas cobravam muito. Entretanto, agora se acostumaram com a ideia. Os dois anos foram de muita pressão para eu voltar para as novelas. Fazer “Boogie Oogie” foi gostoso, porque eu voltei depois de quase cinco anos longe da telinha. Parecia que eu não estava longe da TV Globo. Foi muito gostosa essa sensação. Eu gosto muito de trabalhar aqui. É muito familiar para mim estar aqui.

Almanaque da Cultura: Você fez o teste para “Verdades Secretas”?
Priscila Fantin: Não fiz o teste. Meu nome realmente surgiu para participar da trama, mas ninguém me procurou.

“Malhação” teve toda importância na minha trajetória profissional. Sou grata por essa oportunidade”

Almanaque da Cultura: A “Malhação” está completando 20 anos em 2015. Qual a importância desse folhetim em sua carreira?
Priscila Fantin: “Malhação” teve toda a importância na minha carreira. Foi o programa que me lançou. Na época, o Ricardo Waddington acreditou em mim. Me catou e falou: “Vem!”. Realmente, eu não tinha experiência nenhuma. Eu não tinha feito um exercício, não tinha lido um texto. Então, a partir de que eu entrei na “Malhação”, abriu-se essa nova profissão na minha vida sim, que sigo carreira até hoje. Foi ali mesmo que as coisas se revelaram para mim. Sou grata por essa oportunidade.

Samara Felippo e Priscila Fantin em Malhação, em 2000 (Foto: Gshow/TV Globo)

Almanaque da Cultura: Novos projetos?
Priscila Fantin: Estou produzindo uma peça de teatro. A minha primeira peça! Ela se chama “Crimes Delicados”, escrita por José Antônio. Tem tudo para estrear em janeiro de 2016.

Almanaque da Cultura: Você foi campeã do Saltibum 2015. Como foi essa sensação?
André Romano:
 Foi uma superação. Eu nunca imaginei que eu fosse me desenvolver tão bem ali. Foi só uma questão de controlar meu emocional. Eu morria de medo. Eu não saltava de frente porque não queria enfrentar a altura. Só que eu me jogava e confiava. Então, isso foi um aprendizado que trouxe para a minha vida, para tudo!

Almanaque da Cultura: Qual a importância do público teen em sua carreira?
Priscila Fantin:
 O público teen me acompanhou bastante. Hoje vejo gente de 30 anos que fala que me acompanha desde “Malhação”. Eu sempre falo: “caramba!”. Esse público foi muito bom para mim na época. Vou ser sincera. No inicio fiquei bastante assustada. O público teen é muito alvoroçado, né? Eu tinha 16 anos, vim de BH e era um bichinho mato e, então, eu me sentia meio com medo, sabe? Medo desse alvoroço todo. Mas, eles foram fundamentais na minha carreira. Eu tenho fãs daquela época até hoje. Tem umas fãs que viraram minhas amigas. A gente se fala sempre pelo WhatsApp sempre. É um carinho de verdade.