Na última quarta-feira, 29 de julho, a equipe do Almanaque da Cultura teve acesso exclusivo à casa do programa “É de Casa”, que tem estreia prevista para agosto. Além da casa, que é algo deslumbrante, a atração conta com um time de apresentadores, composto por Ana Furtado, André Marques, Cissa Guimarães, Patrícia Poeta, Tiago Leifert e Zeca Camargo.

Patrícia Poeta recebeu a nossa equipe com um belo sorriso no rosto e falou um pouco desse projeto e de seu programa solo, que tem estreia prevista para o próximo ano. A apresentadora não fugiu das perguntas e declarou que sua maior inspiração é a americana Oprah Winfrey. “Pode parecer até meio clichê, mas a minha maior inspiração veio da Oprah Winfrey. Quando eu morava nos Estados Unidos assistia muito ao programa dela. Fazia ginástica no momento que ela fala e comandava a atração. Ela tem uma história de vida incrível. Além de ser uma profissional competentíssima”, relatou.

Confira a papo com a Pat Poeta. Já estamos a chamando assim, porque ela já é de casa:

Almanaque da Cultura: Você saiu do Jornal Nacional para ter um programa só seu. O que aconteceu com esse projeto? Ele vai sai do papel ou você só irá se dedicar ao “É de Casa”?
Patrícia Poeta: Sai do Jornal Nacional para eu me dedicar a um projeto especifico. Acho que eu devo uma explicação para vocês. Na época, eu comuniquei para os telespectadores a minha saída. Mas, cada um tem seu protagonismo. Naquele momento, o JN ia continuar existindo e, eu ia me retirar para me dedicar a esse projeto. Na época, eu nem falei muito. Não foi sair do Jornal Nacional em si. Foi uma opção de carreira. É uma coisa que eu busco há muito tempo mesmo. Em 2004, para você ter uma noção, eu fui estudar cinema. Tanto é, que eu irei tratar da sétima arte aqui na casa. Fui fazer pós graduação em cinema porque eu queria testar novos formatos. Para eu ampliar o meu repertório no sentido de no futuro de trabalhar com entretenimento, na área de variedades, com novas linguagens e tal. O que aconteceu, na minha saída do Jornal Nacional muita gente me perguntava se eu estava de férias. Depois que deixei a bancada, me dediquei a um projeto e a TV Globo me cedeu uma equipe e desenvolvi um programa meu com assuntos que eu queria falar, do jeito que eu imaginava e sonhava fazer. Esse projeto está do jeito que eu sempre sonhei. Durante esse desenvolvimento, o Boninho me chamou para participar do ‘É de Casa’. Na época, eu perguntei: ‘um elimina o outro?’. Ele falou: ‘são compatíveis’. São dois programas completamente diferentes. O projeto que eu sai do JN eu acabei de entregar e durante o processo eu me envolvi com o ‘É de Casa’, que é esse programa aqui. Teve um momento muito engraçado, que me perguntavam como foram as férias. Não teve férias! Trabalhei muito nesse período. Que não foi sabático (risos). Trabalhei muito em dois projetos completamente diferentes. Para você ter uma ideia, tinha dia que eu estava aqui no Projac, eu me reunia com um grupo e ia correndo para a reunião com o pessoal do ‘É de Casa’. A ideia é eu trabalhar nesse programa sim. Mas, no futuro, sendo compatível, seguir fazendo também os dois. Não posso falar muito do meu programa solo. Mas, posso dizer que a direção da emissora já recebeu e ele está sendo avaliado.

Almanaque da Cultura: Quais os assuntos que você vai tratar no “É de Casa”?
Patrícia Poeta: Eu vou tratar de assuntos relacionados a relações humanas. É uma coisa que eu gosto e quero me dedicar cada vez mais. São relações: de marido e mulher, de mãe e filho, de pais e filhos, de vizinhos, de colegas entre outros. A gente tem um bom serviço para dar. E, as pessoas precisam! Atualmente, estamos cada vez mais sem tempo de pensar em se relacionar com o outro. Estamos cada vez mais conectados e tal. Hoje em dia, o telefone parece uma parte do corpo. Enfim, a gente se esquece de se relacionar com o próximo. E, o programa irá abordar muito esse tema. Sempre curti falar sobre relações humanas. Além disso, vou falar sobre cinema, minha outra paixão. No programa, a casa é a protagonista. Mas, vale ressaltar, que as pessoas que moram ali, também são protagonistas. O meu objetivo no programa é tentar ajudar as pessoas. É isso!”.

Você é uma boa dona de casa?
Olha, eu sou uma dona de casa aplicada. Eu faço o trabalho chato de casa. Que coloco tudo no lugar. Tenho dois homens em casa: marido e filho. Então, tento manter a ordem (risos). Sempre estou fiscalizando. Eu gosto de uma casa bem cheirosa e bem arrumada. Comida eu faço uma coisa ou outra. Juro que estou aprendendo. Até para poder brincar aqui no programa. Sou boa mesmo de experimentar a comida (risos).

Você ficou um longo tempo fora da TV. O público pedia a sua volta?
“Eu sou uma pessoa sortuda! O público de um modo geral sempre foi muito generoso comigo. Eu nunca vou poder reclamar disso. Tenha uma eterna gratidão por essas pessoas. Acho que tive grandes oportunidades na vida em termo de carreira. Graças também ao público. A gente entra na casa das pessoas sem pedir licença, né? E, fora do ar as pessoas sempre foram muito carinhosas comigo. Sempre quando eu ia a padaria as pessoas perguntavam: ‘quando você volta?’. É bacana essa troca.

Você vai à padaria e ao supermercado?
Claro que eu vou! Eu sou gente como vocês. Vou à padaria, à banca de revistas, ao mercado, enfim. Eu gosto muito do estilo de vida caminhando. Não sou muito de carro. Gosto de andar. No Projac não posso vir caminhando porque que é longe. Se fosse perto, eu viria. Sempre tem na mídia foto minha acabada caminhando ou carregando alguma coisa (risos). Gosto disso!

Os outros apresentadores já têm uma experiência com o entretenimento. Nos primeiros pilotos (programa teste) se sentiu confortável? Como foi isso?
Vou te falar uma coisa, eu sonho há tanto tempo em trabalhar na área de variedades para tratar de assuntos que eu sempre sonhei em tratar e fora do campo jornalístico, e, tenho me divertido bastante. Eu estou muito feliz! Pode ter certeza disso. Eu levo tudo na vida como um aprendizado. E, estou aberta a aprender a cada dia. Estou curtindo muito. Na vida, temos que curtir e esquecer um pouco a ansiedade. Se não, você acaba não fazendo nada. Sabe que os americanos costumam dizer que estão enjoying (tradução livre: apreciar, curtir, desfrutar e afins). Eu estou enjoying! Estou pronta a aprender.

Você é uma mulher que vive de ciclos. Um se fecha e outro se abre. Como você avalia esse novo ciclo em sua jornada?
Estou bem animada! É uma coisa que eu queria há muito tempo. Em 2004, eu pedi uma licença como correspondente para poder estudar cinema. Lá em Nova York, eu já buscava mudanças. Quando eu mudei e comecei essa nova fase, obviamente eu vi que é um desafio e que é tudo novo para mim. Mas, sei que é um bom desafio. Pois, era exatamente isso que eu queria para a minha carreira. Eu adoro criar! E, tenho certeza que estou no caminho certo. Que venha esse novo ciclo.

Qual foi a sua maior inspiração?
Pode parecer até meio clichê, mas a minha maior inspiração veio da Oprah Winfrey. Quando eu morava nos Estados Unidos eu assistia muito ao programa dela. Eu fazia ginástica no momento que ela fala e comandava a sua atração. Ela tem uma história de vida incrível. Além de ser uma profissional competentíssima. Por ser pioneira na área que eu quero atua. É ela!

Almanaque da Cultura: É verdade que você patenteou o seu nome? Agora é uma marca?
Patrícia Poeta: É verdade sim. Tenho meu nome patenteado sim. Registrei o meu nome. Teve uma época que todo mundo fazia tudo tão fake. Que resolvi patentear. Eu garanti o meu nome (risos). Acho que eu tenho direito pelo menos ao meu nome.