Pedro Bial relembra o convite para comandar o ‘Big Brother Brasil’

Pedro Bial é o entrevistado do "Ofício em Cena", programa apresentado por Bianca Ramoneda

Pedro Bial participa nesta terça-feira, 17 de novembro, do programa da GloboNews, “Ofício em Cena”, apresentado por Bianca Ramoneda. Como repórter e correspondente, o jornalista e apresentador cobriu alguns dos principais acontecimentos da segunda metade do século XX, como a reunificação da Alemanha, Guerra do Golfo, da Bósnia e o fim da União Soviética. Até se tornar, há 13 anos, apresentador do “Big Brother Brasil“, missão que o levou de vez para o entretenimento.

Pedro Bial e Bianca Ramoneda

“Em 2002, quando apresentava o ‘Fantástico’, recebi um telefonema dizendo que teríamos um reality show – eu não tinha a menor ideia do que era ‘Big Brother’ – e que precisavam de alguém que soubesse apresentar e conversar com pessoas”, conta Bial. E ele conta que partiu para esse desafio com o mesmo empenho com que faz tudo na vida. “Fiz como tudo o que eu fiz na vida, com um senso de missão. Me entreguei profundamente, como me entrego até hoje, e acho tão nobre quanto tudo o que já fiz. Quando me foi dada a missão de ser correspondente, eu fiz da melhor maneira, o que me levou ao ‘Fantástico’, que eu fiz da melhor maneira, que me levou ao entretenimento”, explica.

Pedro Bial

E, uma vez no “Big Brother”, Bianca pergunta se ele também virou um personagem. Depois de um breve silêncio e de fazer Bial pigarrear, o apresentador reflete: “Acho que eu já era um personagem antes. Quando você tem uma imagem e trabalha na televisão, as pessoas se relacionam com a imagem que você projeta ou que se projeta de você”.

Pedro Bial e Bianca Ramoneda

Reconhecido facilmente por seus textos inspirados, Bial reflete sobre a importância do texto e da imagem para a televisão. “O texto de televisão exige demais porque a imagem é soberana. Quando comecei em televisão, lembro que alguém me disse que a imagem é que fazia a televisão. Sim, a imagem faz a televisão. No dia seguinte, você vai lembrar da imagem e não da frase bonita que o repórter compôs. No entanto, se você assistir a um telejornal sem som e a um telejornal sem imagem, em qual das duas instâncias você vai sair mais bem informado? Com o som. Então saímos a procura de um texto que não seja a legenda de foto, que não chame a atenção para o que estamos vendo, que não seja chover no molhado, mas que dance, que sambe, que bata uma bola com a imagem. Essa é a nossa busca.”