A cantora Anitta é a convidada do “Programa Com Bial” noo domingo, 11 de setembro, às 21h. Criada em Honório Gurgel, no subúrbio do Rio de Janeiro, a estrela conta sobre a realidade no bairro de classe baixa da Zona Norte e a importância do funk nesse meio. “Imagina se você é uma criança que não tem muitas oportunidades, de um lado você tem abertura para roubar, fazer coisas erradas, do outro você pode cantar funk, subir no palco e ganhar dinheiro com aquilo. Acaba que ajuda um pouco, pode mudar a vida de muita gente”, explica.

Durante o bate papo, Anitta defende que o funk é uma expressão cultural que mostra a realidade e diz que não gosta da associação deste estilo musical ao machismo. Para ela, a questão está muito ligada à educação. Devido à escassez de oportunidades nos lugares de origem do ritmo, a cantora acredita que as pessoas tendem a unir os dois conceitos. “Eu acho que é um julgamento preconceituoso colocar a culpa do machismo no funk”, afirma. Perguntada sobre a parte de seu corpo que mais gosta, Anitta garante serem os olhos. Bial questiona então, o que os homens mais admiram nela. “Eles gostam mais da minha boca porque eu falo coisas incríveis para eles”, brinca.

Em junho deste ano, a artista participou de um dos principais festivais de música do mundo, o Midem, em Cannes, na França. Ao comentar o assunto, a carioca conta que existe sim o interesse de construir uma carreira internacional, tanto por parte dela como da gravadora Warner Music, mas garante que o projeto ainda está em fase de estudos. Ela acredita que o foco na carreira é a principal razão de seu sucesso. Desde que identificou a possibilidade de fazer do sonho de ser cantora uma profissão, vem trabalhando duro dia e noite. “Eu sou muito focada e quando tenho uma meta eu traço uma linha reta e não me permito sair desse caminho por nada”, garante.

Ao ser questionada por Bial sobre a razão da escolha do nome artístico – o de batismo é Larissa -, ela explica que se inspirou na personagem principal da minissérie “Presença de Anita. Sobre as cirurgias plásticas ela é enfática. “Fiz várias, nem sei quantas. Foi um combo de uma vez só. Tudo o que eu consertava no photoshop antes, eu consertei na vida real através da plástica. As pessoas rotulam, normalmente fazem um escarcéu e eu não entendo. Estamos no segundo país que mais faz plásticas e fica parecendo que só eu fiz no mundo”.