Vanessa Giácomo interpretará a personagem Tóia, uma mocinha misteriosa em “A Regra do Jogo“, nova novela da TV Globo, que estreia em 31 de agosto. Em conversa com o Almananque da Cultura, a atriz contou que está adorando o processo de criação da personagem. “Sempre me dedico ao máximo a todo personagem que faço. Sempre faço um trabalho de pesquisa de filmes, leio algumas coisas. Tive uma preparação com a Amora Mautner. Fiz tudo na casa dela. Ela me passou o que queria da Tóia e, para mim, vale muito. Eles (João Emanuel e Amora) estão dentro desse projeto há muitos anos e sabem, como ninguém, o que querem dessa personagem. Eu ouvi muito eles no início do processo”, relatou a profissional.

Almanaque da Cultura: O que mais te chamou atenção na personagem?
Vanessa Giácomo: Ela foge muito do que é a mocinha tradicional. Em momento nenhum ela é uma mulher que sofre. Ela é muito esperta, bem ligada. Ela não foi criada somente como uma mocinha, o autor humanizou mais.

Almanaque da Cultura: Ela vai humanizar o Romero Rômulo, personagem vivido pelo Alexandre Nero?
Vanessa Giácomo: Ela não é responsável por isso, mas acho que acaba acontecendo sim. Ele acaba sentindo isso, mas isso só deve acontecer lá na frente. Não sei como vai ser. É mais ou menos por aí.

Almanaque da Cultura: Ela vai começar a novela apaixonada pelo personagem do Cauã. Vai demorar bastante para ela ser envolver com o Romero Rômulo (Alexandre Nero)?
Vanessa Giácomo: Ah, não vou falar (tom de mistério). Eu não sei. Não recebi capítulo ainda.

Almanaque da Cultura: O Juliano (Cauã Reymond) é o amor da vida dela?
Vanessa Giácomo: Ele é o amor da vida dela. Eles namoram há muitos anos. Eles planejavam um casamento, até a ruptura, quando Juliano foi preso acusado de tráfico de drogas. Ela vai esperar por ele e vai visitá-lo até o último dia. Ela é muito apaixonada pelo Juliano, é o que eu sei até agora.

Vanessa Giácomo e Cauã Reymond posam como Tóia e Juliano, o casal de protagonistas de “A Regra do Jogo” (Foto: TV Globo/João Cotta)

Almanaque da Cultura: Como foi a preparação?
Vanessa Giácomo: Sempre me dedico ao máximo a todo personagem que faço. Sempre faço um trabalho de pesquisa de filmes, leio algumas coisas. Tive uma preparação com a Amora Mautner. Fiz tudo na casa dela. Ela me passou o que queria da Tóia e, para mim, vale muito. Eles (João Emanuel e Amora) estão dentro desse projeto há muitos anos e sabem, como ninguém, o que querem dessa personagem. Eu ouvi muito eles no início do processo.

Almanaque da Cultura: Você fez três participações seguidas em: “Amor à Vida”, “Império” e agora na “Regra do Jogo”. O que você acha desses trabalhos cruzados?
Vanessa Giácomo: Olha, teve um tempo! Eu tive filho, e, ainda fiquei na licença maternidade (risos). Não gosto muito de emendar trabalho. Não sou de acabar um trabalho e partir para outro. Acho que existe um trabalho de reciclagem ali. A pessoa tem que viajar, pensar em outras coisas, estudar. O ator tem que estudar sempre. Então, é por esse motivo, que eu não gosto de emendar uma novela na outra. Claro que tem exceções, mas não foi o caso, porque demorei um pouco para voltar, mas tem proposta que você não deixa passar.

Romero (Alexandre Nero) diz para Tóia (Vanessa Giácomo) que ela não deveria ter sido presa (Foto: TV Globo/ Aline Massuca)

Almanaque da Cultura: Como está sendo contracenar com a peculiar Cássia Kis?
Vanessa Giácomo: Está sendo uma experiência incrível! Ela é muito amorosa, muito intensa como atriz. Ela quer descobrir coisas suas. É uma atriz muito diferenciada. A gente se ama assim mesmo. A gente tem um carinho pela outra muito forte. Eu conheço a Cássia há muito tempo. Atuamos em outras produções.

Almanaque da Cultura: Quando que surgiu o convite para participar dessa trama?
Vanessa Giácomo: Já tem um tempinho, mas fiz teste no inicio do ano.

Almanaque da Cultura: Quando foi convidada para o teste você sabia que era para ser a protagonista?
Vanessa Giácomo: Sabia que seria para ser a protagonista. Já tinha feito esse teste lá atrás. Eu engravidei e fiz o teste de novo. O teste é só uma questão de adequação mesmo. Não é para avaliar quem é bom e quem não é.