Verônica Kreitchmann é a segunda eliminada do "No Limite" (Foto: TV Globo/Fábio Rocha)
Verônica Kreitchmann é a segunda eliminada do "No Limite" (Foto: TV Globo/Fábio Rocha)

As provas não seriam um grande desafio para Verônica: estava disposta a encarar qualquer coisa. Mas ela não contavaque as dificuldades do acampamento, principalmente o frio e a fome, poderiam lhe desestabilizar de tal forma. No “No Limite” de ontem (5), após perderem a Prova da Imunidade, algunas competidores da tribo Sol se articularam para eliminar o carioca Matheus Pires. O plano tinha tudo para dar certo, mas Verônica decidiu se abrir com seus colegas e pediu os votos dos companheiros de equipe.

“Acho que eu estava esperando menos do que aquilo que me foi apresentado. Já assistia ao programa, mas precisava viver essa experiência para entender que realmente é perrengue (risos)”, conta a segunda eliminada desta edição.

Na entrevista a seguir, a corretora de imóveis comenta sobre a sua participação no reality, fala da parceria com a sua tribo e faz uma análise do seu jogo.

Como você avalia a sua experiência no reality? Foi o que você imaginava?
O programa foi maravilhoso e surpreendente, eu só guardo coisas boas. Mas acho que eu estava esperando menos do que aquilo que me foi apresentado. Já assistia ao programa, mas precisava viver essa experiência para entender que realmente é perrengue (risos). Ainda estou em êxtase, estou falando e parece que ainda estou lá no meio do jogo. Viveria tudo de novo – mas daqui a uns cinco ou seis anos (risos). Preciso recuperar um pouquinho.

Você pediu os votos da sua tribo. O que te levou a isso?
A minha mente estava exausta, a cabeça já não estava mais pensando. Tanto que eu não era a primeira opção de voto, mas falei: “Votem em mim porque não estou conseguindo entregar o que eu queria”. Foi um momento de coragem, porque eu poderia acabar tirando o sonho de alguém ali.

Quais foram os maiores desafios ao longo da sua participação?
Ficar sem banho todos os dias. Estar com aquela sensação melada me dava muita agonia. Ficar sem água, sem escovar os dentes, essas necessidades básicas. Além da fome e do frio. As provas não me davam medo, poderia vir qualquer coisa que eu iria encarar, mas essas outras questões mexeram muito com a minha cabeça.

Como você avalia seu desempenho nas provas? Quais seus pontos fortes e fracos?
Eu sou uma pessoa que tem uma visão geral de tudo, consigo entender a dinâmica muito rápido. Tenho uma boa visão estratégica e isso me ajudava nas provas. Acho que o mais difícil para mim seria uma prova de resistência. Ter que ficar ali por horas seria um pepino porque sou uma pessoa que não sabe ficar parada.

Que avaliação você faz sobre a sua tribo?
Na minha visão, a minha tribo era nota 10. A gente não deixava ninguém de lado, todo mundo se acolhia. Eles são sensacionais. A gente se abraçou de um jeito tipo “ninguém solta a mão de ninguém”. Acho que o nosso único defeito mesmo foi não ter ganhado as duas primeiras provas. Cada um tinha um conhecimento específico e todo mundo soube administrar bem. A troca com pessoas de culturas diferentes só me acrescentou.

E como você avalia a outra tribo?
Eu acho que eles não souberam juntar as qualidades de cada um, faltou um pouquinho mais de entrosamento entre eles, uma boa conversa, que era uma coisa que a gente tinha.

Que aprendizados você leva do “No Limite”?
Eu sinto que entrei menina e saí mulher, diante de tudo que aprendi. Eu saio do programa muito, mas muito mais potente e determinada, uma mulher pronta para qualquer outro desafio. Eu estou muito contente, meu coração é pura saudade das pessoas, mas estou feliz porque a gente aprende de verdade. É algo extraordinário.