Museu do Amanhã (Foto: Divulgação)
Museu do Amanhã (Foto: Divulgação)

No ano em que foi premiado com o Leading Culture Destinations Awards 2018 (LCD Awards), na categoria “Melhor Organização Cultural do Ano para promoção de Soft Power”, um reconhecimento mundial, o Museu do Amanhã também ultrapassou a marca de três milhões de visitantes – no acumulado supera 3,2 milhões de pessoas. Nesses três anos de operação, a instituição carioca que nasceu como símbolo da revitalização da região portuária celebra conquistas e mostra que está construindo uma história de sucesso, com muito empenho e dedicação. Para comemorar, o Museu do Amanhã planejou programação especial para o fim de semana (15 e 16 de dezembro) que destaca uma data emblemática: os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH). E no domingo (16), a entrada será gratuita para todos.

“Para nós, que temos como eixos éticos a sustentabilidade e a convivência, essa data é especialmente representativa. Os 30 artigos que compõem o DUDH definem os direitos básicos do ser humano para a promoção de uma vida digna para todos os habitantes do mundo, independentemente de nacionalidade, cor, sexo e orientação sexual, política e religiosa”, ressalta Henrique Oliveira, diretor executivo do Museu do Amanhã.

“Exemplo bem-sucedido de parceria entre a Prefeitura do Rio e a iniciativa privada, o Museu do Amanhã apresentou à sociedade um novo significado do conceito de museu e nisto reside todo seu sucesso. É um lugar de convivência, inclusão cultural e social. A programação de aniversário de três anos não foge à regra ao convidar o público a um momento de celebração e de reflexão”, afirma a Secretária Municipal de Cultura Nilcemar Nogueira.

A programação contará com exposição de estandartes confeccionados por alunos de escolas da região portuária, com releituras dos 30 artigos da DUDH, além de diversas apresentações culturais.

Museu do Amanhã (Divulgação)
Museu do Amanhã (Divulgação)

Balanço de 2018 e perspectivas para 2019

Neste terceiro ano de operação, os números do Museu do Amanhã continuam a impressionar. Apenas em 2018, mais de 720 mil pessoas estiveram na instituição – sendo 28 mil estudantes em visitas educativas mediadas. Destes, 79% dos visitantes afirmaram que pretendem mudar hábitos relacionados às questões ambientais; 49% do público é formado por pessoas que não são frequentadoras habituais de instituições culturais e 11% nunca tinham ido a um museu antes.

Para garantir que o conteúdo explorado na Exposição Principal esteja sempre atualizado, foram realizadas mais de 140 atualizações este ano. Desde a abertura, somam-se mais de 450 atualizações no total. Uma das novidades foi a nova tecnologia instalada no Portal Cósmico, primeira experiência da mostra, que agora conta com uma projeção ainda mais real para o público, utilizando projetores de vídeo da tecnologia laser fósforo, que garante qualidade de imagem dez vezes superior. Até então eram utilizados projetores com lâmpadas.

O Museu do Amanhã realizou cerca de 60 atividades baseadas em três diretrizes principais: Águas e Oceanos, Alimentação e Brasil. A partir de seus pilares éticos – sustentabilidade e convivência –, os temas definidos para 2019 são: Alimentação, Exploração Espacial, 50 Anos da Internet, Felicidade e Convivência. Além disso, “Alimentação” permanecerá como foco e ganhará uma grande exposição.

IDG: gestão eficiente

Nesse período de muitos desafios, o IDG consolidou no Museu do Amanhã um exemplo de gestão eficiente, com segurança jurídica e financeira garantida por um modelo de governança pioneiro na gestão cultural público-privada. De acordo com Ricardo Piquet, diretor presidente do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), organização à frente da administração do Museu do Amanhã, hoje 88% dos recursos do orçamento anual são de fonte privada.

“Uma das fórmulas do modelo do IDG é engajar parceiros privados, de modo a captar recursos e firmar parcerias para financiar exposições e eventos de qualidade e, ao mesmo tempo, desonerar o poder público”, comenta Piquet, completando que a participação de recursos privados no orçamento do Museu do Amanhã tem crescido ano a ano.