Em “5 Vezes Chico – O Velho e Sua Gente”, que estreia em 3 de dezembro em diversas salas de cinema espalhadas por todo o Brasil, os diretores Gustavo Spolidoro, Ana Rieper, Camilo Cavalcante, Eduardo Goldenstein e Eduardo Nunes fazem uma jornada afetiva pelas águas e pelas histórias das comunidades ribeirinhas do Rio São Francisco.
Durante 50 dias de viagem, os diretores, de estilos cinematográficos diferentes, acompanharam o curso do Rio São Francisco, desde sua nascente em Minas Gerais, cortando a Bahia, correndo para Pernambuco, até sua foz entre Alagoas e Sergipe. Para cada um dos cinco Estados banhados pelo Velho Chico, um olhar diferente e o direcionamento diferente feito por cada um dos 5 diretores formam abordagens bem particulares sobre o rio, seus afluentes, cultura e populações ribeirinhas em um caleidoscópio de pessoas e expressões culturais.
A fé, as paixões, as lendas e a busca pela sobrevivência nas comunidades vizinhas ao rio que corta o sertão e deságua no mar do nordeste brasileiro são expressas em figuras como os pescadores Moranga, contador de causos de Pirapora, e Carlúcio; os devotos de Bom Jesus da Lapa; uma mãe de santo super católica; Seu Nilson e Dona Maria, moradores da vila de pescadores de Manga de Baixo; Cícero, um homem que se considera o 29º cangaceiro de Lampião, além de muitos outros personagens encontrados pelos documentarista.