Diretor do Festival de Nova York e autor de diversos livros, Kent Jones dirigiu o documentário “Hitchcock/Truffaut”, em 2015, e agora apresenta “A Vida de Diane”, sua estreia na direção de um filme de ficção. O filme tem produção executiva de um dos maiores cineastas de todos os tempos: Martin Scorsese. Ele já trabalhou com Jones no documentário “Um Carta Para Elia”, como codiretor e narrador do filme, que apresenta a vida e a obra do premiado cineasta Elia Kazan.
Em “A Vida de Diane”, a protagonista que dá nome ao filme, Diane (Mary Kay Place), mora sozinha no oeste de Massachusetts, e passa seus dias cuidando de todos ao seu redor, mas sempre se colocando em último lugar. Sua vida gira em torno de seus parentes, amigos e as pessoas servidas por ela nos jantares da igreja. Seu fardo mais precioso é seu filho crescido, Brian (Jake Lacy), constantemente dentro e fora da reabilitação, mas não totalmente honesto consigo mesmo sobre seu vício. Pairando sobre essa vida de serventia de Diane, existe uma sombra de culpa por um velho pecado.
No elenco temos a veterana e premiada atriz Mary Kay Place (“Quero ser John Malkovich”) interpretando a protagonista Diane, em uma performance memorável. Brian, o filho de Diane, é interpretado por Jake Lacy (“Carol”) e o elenco também conta com a presença de Estelle Parsons, vencedora do Oscar por Bonnie e Clyde.
“A Vida de Diane” foi o grande vencedor do Festival de Tribeca: Melhor Filme, Melhor Roteiro e Melhor Fotografia. Foi exibido também no Festival de Locarno, onde recebeu a Menção Especial do Júri Ecumênico. O filme já um dos mais elogiados do ano pela crítica americana.
Sinopse de “A Vida de Diane”
Diane preenche seus dias ajudando os outros, cuidando de amigos e familiares, e tentando desesperadamente se relacionar com seu filho, que é viciado em drogas. Neste processo, Diane chega a um novo entendimento de si mesma e de seu passado e à medida que esses pedaços de sua existência começam a desaparecer, ela se vê confrontando suas próprias memórias.