O documentário “Dior e Eu” estreia nas salas de cinema do Brasil nesta quinta-feira, 27 de agosto. A produção, dirigida por Frédéric Tcheng, acompanha os bastidores do primeiro desfile de alta-costura de Raf Simons como diretor criativo da grife Dior.
A obra também resgata a história de Christian Dior, um dos estilistas mais influentes do século 20. O documentário traz a narração em off do próprio designer, o que proporciona uma visão mais próxima sobre sua trajetória na moda.
A transição na direção criativa da Dior
O filme registra o momento em que Raf Simons assume a direção criativa da Dior, após a demissão de John Galliano. O antigo estilista foi afastado da marca após um episódio polêmico em um bar de Paris, onde foi filmado proferindo insultos antissemitas.
Raf Simons, então, recebe a missão de liderar uma das principais grifes de moda do mundo. O documentário acompanha seu processo criativo e a preparação para sua primeira coleção de alta-costura na Dior.
O legado de Christian Dior
A produção também resgata a história de Christian Dior. O estilista fundou a maison em 1946 e, em pouco tempo, transformou a indústria da moda. Seu “New Look”, lançado em 1947, influenciou o vestuário feminino com saias amplas e silhuetas bem marcadas.
Christian Dior faleceu em 1957, mas seu legado seguiu vivo através dos diretores criativos que passaram pela grife. No documentário, sua voz em off narra reflexões sobre sua história e sua visão sobre a moda.
Bastidores do desfile de Raf Simons
A câmera de Frédéric Tcheng acompanha Raf Simons e sua equipe nos preparativos para o desfile. O estilista tem apenas oito semanas para desenvolver sua primeira coleção de alta-costura na Dior. O documentário registra os desafios, as tensões e as escolhas do designer ao longo do processo.
A equipe de ateliê da Dior também ganha espaço na produção. O filme mostra o trabalho dos costureiros que transformam os esboços de Simons em peças acabadas.
Direção e abordagem do documentário
Frédéric Tcheng tem experiência na direção de documentários sobre moda. Ele co-dirigiu “Valentino: The Last Emperor” e “Diana Vreeland: The Eye Has to Travel”. Em “Dior e Eu”, ele utiliza imagens de arquivo e depoimentos para contextualizar a história da marca.
O documentário apresenta o universo da moda a partir de uma abordagem documental, sem interferências narrativas. As cenas mostram o dia a dia dos profissionais que trabalham na maison.
Repercussão e expectativa
“Dior e Eu” estreou em festivais internacionais e recebeu elogios por sua abordagem. O documentário apresenta os bastidores da moda e a dinâmica entre diretores criativos e equipes de ateliê.
A estreia do filme no Brasil atrai o interesse de fãs de moda e admiradores da história da grife. O documentário oferece uma visão sobre os desafios da alta-costura e a transição de estilistas em uma das maiores maisons do mundo.