Cinco lições dos pais da ficção para os pais da vida real

A paternidade também produz histórias em HQs, filmes e programas de TV que inspiram as relações familiares dos fãs da cultura pop

Aconselhar, ouvir, dar bronca e, principalmente, ajudar. Seja em obras de ficção ou no dia a dia da vida real, um pai sempre deve orientar os filhos – ainda que eles sejam vilões ou super-heróis! Com uma missão tão importante, a figura paterna sempre foi explorada pela cultura pop em HQs, videogames, filmes e programas de televisão, ajudando a inspirar uma geração inteira de jovens que se tornaram pais nos últimos anos. Por conta disso o Omelete lista cinco lições que os pais da ficção ensinam para os da vida real:

1 – “Um homem que não se dedica à família jamais será um homem de verdade”

“O Poderoso Chefão” (Foto: Divulgação)

Michael Corleone foi um herói de guerra e tentou seguir carreira longe dos “negócios” da família, ou seja, das ações da Máfia nos Estados Unidos. Contudo, uma série de acontecimentos fez com que ele sucedesse o pai, Don Vito Corleone, e comandasse uma série de assassinatos em busca de vingança. A trilogia “O Poderoso Chefão” é um clássico do cinema mundial e simboliza como a herança familiar e a relação entre pai e filho moldam as decisões futuras – mesmo quando possuem objetivos e interesses totalmente diferentes.

2 – “Nunca deixe que ninguém lhe diga que não pode fazer algo, nem mesmo seu pai”

“À Procura da Felicidade” (Foto: Divulgação)

Abandonado pela mulher e arruinado financeiramente, Chris Gardner (Will Smith) precisa cuidar do seu filho de cinco anos, Christopher, enquanto tenta encontrar um emprego. Ele entra como estagiário em uma corretora de ações, mas só receberá salário se for contratado no fim do programa. Nesse período, Chris e o filho são despejados e têm que enfrentar noites em albergues, estações de trem e banheiros, mas nem isso o desanima de ensinar ao filho a lutar pelos seus sonhos. O filme “À Procura da Felicidade” (2006) é baseado em fatos e inspira famílias em todo o mundo por conta da perseverança.

3 – “Pode desistir se quiser, mas lembre-se que desistir é um hábito difícil de largar”

10ª temporada de “Smallville” (Foto: Divulgação)

Nascido em Krypton e filho de Jor-El, o Super-Homem foi enviado à Terra pelo seu pai biológico momentos antes do seu planeta natal explodir. Aqui, o bebê foi adotado pelos fazendeiros Jonathan e Martha Kent e passou a se chamar Clark. Seja nos quadrinhos, filmes e programas de televisão, a relação entre o personagem e seu pai adotivo é marcado pelos conselhos e ensinamentos morais que moldam o caráter de bom-moço do herói. A frase acima, por exemplo, esteve presente na série “Smallville” e simboliza a importância de lutar até o fim pelos seus objetivos e ideias.

4 – “Parceiros de negócios, fusões e aquisições. Brincadeira, nós somos gays!”

“Modern Family” (Foto: Divulgação)

Esta é a explicação de Cameron Tucker sobre o relacionamento que mantém com Mitchell Pritchett em “Modern Family”. A série de TV mostra o cotidiano de três famílias interligadas: o patriarca Jay Pritchett e sua mulher Gloria, muito mais jovem, com o filho dela Manny Delgado de outro casamento; seu filho Mitchell e o companheiro Cameron com a filha adotiva Lily; e a filha Claire com o marido Phil Dunphy e seus três filhos Haley, Alex e Luke. O seriado faz sucesso justamente por expor as complexas e modernas relações familiares e mostra que não há mais espaço para preconceitos entre integrantes da mesma família.

5 – “Quando eu era garoto não precisava de roupa especial. Ter roupa já era especial”

Pai e marido dedicado, com dois empregos para garantir uma vida melhor para a família, Julius Rock é um dos personagens de maior sucesso na série “Todo Mundo Odeia o Chris”, até hoje com boa audiência aqui no Brasil. O seriado é ambientado nos anos 80 e mostra um pouco da adolescência do comediante Chris Rock. Extremamente zeloso com as finanças da família e famoso pelos conselhos dados aos filhos, Julius é a personificação do pai cuidadoso e orientador, que sempre compartilha sua experiência pessoal para ensinar bons valores às crianças.