“Cinema Novo”, documentário de Eryk Rocha (“Rocha que Voa”, “Campo de Jogo” e “Transeunte”), teve sua data de estreia no Brasil confirmada para novembro de 2016, distribuído pela Vitrine Filmes. Antes disso, o longa participará de cerca de dez festivais internacionais, sendo o primeiro o Festival Internacional de Cinema de Munique. O filme recebeu o prêmio L’Œil d’or (Olho de Ouro) de Melhor Documentário do Festival de Cannes de 2016, entregue pelo júri presidido pelo italiano Gianfranco Rosi, (Fuocoammare) e composto pelo jornalista brasileiro Amir Labaki, diretor do Festival É Tudo verdade; pela cineasta francesa Annie Aghion; pela a atriz belga Natascha Regnier e pelo o produtor francês Thierry Garrel.
Nesta semana, a revista francesa Cahiers Du Cinéma publicou uma crítica do documentário, ressaltando o caráter atual do movimento latino -americano: “O Cinema Novo é o cinema do futuro: Eryk Rocha restitui a força criativa, a energia incandescente, o desejo e a paixão de um movimento que nunca deixou de ser contemporâneo”. “Cinema Novo” foi exibido no Festival de Cannes na seção Cannes Classics, voltada para filmes clássicos e do patrimônio do cinema mundial em cópias restauradas, além de filmes que homenageiam o cinema. O filme terá uma sessão especial em Paris, no dia 4 de julho, promovida pelo Ina (Institut National de L’Audiovisuel) e pela Scam (The civil society of multimedia authors).
Sobre o documentário, Eryk complementa: “O embrião do projeto nasceu de uma conversa que tive com o Canal Brasil. O produtor do filme é o Diogo Dahl, que tem uma ligação afetiva com o tema e tem sido um grande parceiro nessa caminhada. Cinema Novo é um filme-ensaio composto de múltiplos fragmentos de filmes e arquivos, e é fruto de um longo e denso processo de nove meses de montagem que contou o com magnifico trabalho do montador Renato Vallone. Nesse sentido foi essencial a participação das diversas famílias dos autores que nos ajudaram a construir esse filme”.