Crítica: ‘Qualquer gato vira-lata 2’

É comum que as sequências de filmes não sejam tão boas quanto os originais, correto? Mas como em toda regra, também existe uma exceção, de vez em quando acontece uma surpresa. Este é o caso de “Qualquer Gato Vira-Lata 2“, que estreia nos cinemas em todo o Brasil no dia 4 de junho.

"Qualquer Gato Vira-Latas 2" (Foto: Divulgação)
Dudu Azevedo, Cleo Pires e Malvino Salvador em “Qualquer Gato Vira-Latas 2” (Foto: Divulgação)

A trama gira em torno da viagem de Tati (Cleo Pires) e Conrado (Malvino Salvador) para Cancún (na verdade, as cenas foram gravadas em um resort no litoral da Bahia, a 60km de Salvador), onde Conrado vai fazer uma conferência para divulgar o seu livro. Tati aproveita a ocasião para fazer um pedido de casamento com direito a transmissão ao vivo pela internet para os familiares e amigos do Brasil. Só que o plano romântico de Tati vai por água abaixo quando Conrado responde apenas: “Posso pensar?”.

Tati fica tão irada que expulsa Conrado do quarto e termina a relação. Conrado procura consolo no colo da mãe (Stella Miranda) enquanto sua ex-esposa Ângela (Rita Guedes) se aproxima de Tati com uma proposta de ajudá-la a conquistar de vez Conrado. Quem também adora essa situação é Marcelo (Dudu Azevedo), que embarca no próximo voo para Cancún para reconquistar a moça.

O filme consegue levar o público diversas vezes às gargalhadas e agrada em cheio a quem gosta de assistir a histórias com um final feliz para todos os personagens. Todo o elenco está coeso e integrado, com destaque para as cenas em que Marcelo (Dudu Azevedo), Magrão (Álamo Facó) e Júlia (Mel Maia) aparecem juntos. São as mais engraçadas.

A cena em que Fábio Júnior e Cleo Pires estão como pai e filha também na ficção é a mais emocionante do longa, ainda mais para quem conhece um pouco da história do relacionamento dos dois na vida real. O texto de Paulo Cursino é bem “amarrado” e a direção de Roberto Santucci e Marcelo Antunez conduz muito bem o elenco.