A Smarty Talks, produtora especializada em vídeos para o Instagram, lança a versão para a rede social do documentário “Pessoas ou Carros?”, sobre a abertura da Avenida Paulista exclusivamente aos pedestres. A produção foi realizada em parceria com a ONG SampaPé!, que desenvolve trabalhos focados em melhorar a experiência do caminhar nas cidades. O vídeo já está disponível nos perfis da produtora e da organização no Instagram: @smartytalksbr e @sampapesp.
O documentário está dividido em sete vídeos de um minuto cada e levanta a questão das cidades que historicamente favorecem os meios de transporte motorizados, negligenciando o deslocamento a pé. Diante disso, o foco principal da produção recai sobre a abertura da Avenida Paulista exclusivamente para as pessoas aos domingos e feriados, conquista viabilizada por iniciativa da SampaPé!, em parceria com coletivos e ONGs da cidade, como a Minha Sampa.
Depoimentos de líderes de organizações, políticos e moradores da região fazem parte do documentário, trazendo diferentes visões sobre o tema. O objetivo é ampliar o debate em torno dessa questão tão urgente para a cidade de São Paulo: o desequilíbrio na distribuição do espaço urbano e a falta de espaços de convivência na cidade.
A produção também conta com uma versão disponível no canal do YouTube da Smarty Talks, dividida em capítulos, que já gerou muitas visualizações e engajamento online. A versão completa pode ser conferida neste link. A SampaPé! promoveu uma exibição do documentário no Instituto Moreira Salles (IMS) durante a Virada Sustentável deste ano, combinada com uma sessão de debate sobre espaços públicos e a cidade. O filme está, também, disponível na plataforma Videocamp, possibilitando assim a organização de exibições gratuitas.
Para Diego Monteiro, fundador da Smarty Talks, toda a produção é pensada no modelo de multiplataforma. “Esse é um caso em que conseguimos aproveitar o material gerado para ser usado desde a telinha do celular, com a versão para o Instagram, até a uma sala de exibição, que aconteceu no IMS”, explica.