‘A Gretchen acabou’ afirma a estrela de Conga Conga Conga em bate papo no rádio

'Ela só vai existir na memória das pessoas, no livro, e arquivos de programas de TV'

Gretchen foi a convidada do Pânico desta quarta-feira, 22 de outubro, e relembrou diversos episódios de sua carreira, mas para a tristeza dos fãs, revelou que “a Grecthen acabou”. Morando em Mônaco, por causa do trabalho do atual marido, disse estar agora “dona de casa”, inclusive é ela quem faz todos os serviços domésticos. “Não tenho empregada na França, eu que lavo, passo, cozinho. Faço tudo isso! Eu sempre soube. Minha mãe sempre me ensinou”!

Sobre as fofocas de que ela estaria “na pior” por não trabalhar mais como artista, Gretchen opinou que o brasileiro é muito preconceituoso. “Meu bem, quem tem 50 mil dólares na conta não está com uma situação difícil (sobre o que a mídia disse quando vazaram fotos dela de garçonete nos Estados Unidos)”.

“Todo mundo acha que por eu ser artista não posso trabalhar. Não vejo nada demais eu estar morando na Europa e ser garçonete, por exemplo. Posso não querer montar nada e ter um salário fixo. Então quando morei nos Estados Unidos e fiz curso de manicure de unhas de gel, comprei o material e atendia em casa. Não sei o porquê do preconceito. Brasileiro é muito preconceituoso”, completou.

As fofocas fazem parte da vida de Gretchen há algum tempo e apesar de já estar acostumada, ela ainda estranha a curiosidade das pessoas sobre sua vida. “Essa semana fiquei me perguntando porque a minha vida é tão comentada, querem saber quantos maridos eu tive. Poxa, tem muitas outras artistas, que são novinhas, que já pegaram muito mais que eu nessa idade”!

A Gretchen acabou

Apesar de não querer fazer uma biografia, Gretchen admitiu no Pânico que o livro foi “a única maneira” que ela encontrou de se defender de todas as mentiras publicadas sobre ela. “Com 56 anos você ter uma biografia, uma história contada nesse nível, eu como artista não poderia desejar nada melhor. Faço alguns shows ainda, mas em determinadas ocasiões, quando vim para o Brasil de férias, por causa da biografia, por exemplo (…) Vou fazer de vez em quando, acho muito melhor fazer shows com as pessoas com saudade querendo me ver (…) por isso falo para as pessoas lerem o livro, guardarem, porque a Gretchen acabou, ela só vai existir nos arquivos dos programas de TV, no livro, na memória das pessoas. Eu profissionalmente estou realizada”.

Como lidava com o assédio dos empresários de shows?

“Meu divulgador me ajudou muito com isso… Ele dizia ‘o dia que você sair com um, você vai ter que sair com todos e aí quando acabar o círculo não vai mais ter o que fazer. Mas também não pode falar não’. Então ele me deixava um pouco sozinha com eles no camarim até o ponto que eu falava que era para me ligarem mais tarde no hotel. Estava tudo combinado, Aí ele me orientava para eu tirar o telefone do gancho, mandava dizer que não estava, não atendia ninguém. E depois eles entendiam que não ia rolar. Eu tenho muita sorte de ele (divulgador) estar comigo, de ter sido meu anjo da guarda, porque eu só tinha 18 anos na época e não tinha ninguém da minha família para me ajudar”.

Gretchen já recebeu ouro em troca de shows feitos no garimpo

Gretchen relembrou no Pânico da época em que era paga com ouro em pó, ela e Rita Cadillac, quando faziam shows no garimpo. “Eles tinham o melhor som que vocês podem imaginar, os palcos eram imensos porque madeira é o que mais tinha, e o respeito era imenso!!! Eles tinham muito cuidado, era como se fôssemos intocáveis”.

A verdade sobre como lidou com a opção sexual de Thammy

“Foi difícil, como toda mãe, eu imaginava que ia ver ela casando, de barriga… Mas não aconteceu, então as primeiras reações foram difíceis. Tentei explicar muitas vezes que eu fiquei chateada porque ela mentiu para mim e não por preconceito… Eu perguntei se ela era sapatão, e ela respondia que eu era louca… Cada vez que ia falar com ela, ela vinha agressiva… O dia do choque foi o dia que ela cortou o cabelo… Então eu, da noite pro dia, tive que encarar a Thammy como um menino. Ficamos alguns momentos sem conseguir se abraçar, chorando uma pra outra, mas nada que não conseguimos superar. Hoje está tudo ótimo”!

A relação de mãe e filha está normal e, de acordo com Gretchen, ela apoiou muito a filha na retirada dos seios. “Todo mundo culpa ela por ela retirar as mamas, mas eu sei como era difícil. Ela vivia 24 horas com uma cinta, até na praia… Ela nunca foi feminina, na época que trabalhava comigo ela era obrigada. Hoje ela está liberta! O importante é ver o filho feliz”.

A emocionante história de como descobriu o irmão

“Eu tinha uma vó fofoqueira, ela me contou que meu pai guardava fotos do outro filho no cofre, eu sabia a senha, abri e vi. Quando as Melindrosas iam fazer show no Rio Grande do Sul, sabia que ele era de lá, então, falei pro meu pai que precisava conhecer ele porque eu e elas (irmãs) podíamos conhecê-lo por acaso, quem sabe se envolver, sem saber que era irmão. Na mesma época, ele também estava procurando o pai e um dia ligou em casa e Sula atendeu. Ela perguntou quem era e quando ele falou o nome, ela perguntou se era o seu irmão. E ele perguntou se ele tinha irmãs… Foi super emocionante. E aí descobrimos que ele era divulgador da Copacabana (nossa gravadora) e vendia nossos discos. Olha que coincidência”.

A relação com o marido

“Ele é europeu, a cultura é diferente, então ele é ciumento com a Maria Odete, mas aprendeu a conviver com a Gretchen. Tenho respeito por ele e ele não é obrigado a passar por essas situações (ao ser questionada se ex companheiros foram convidados para o lançamento da biografia)”.

Religião evangélica

“Já fui uma evangélica fanática, joguei fora todas as minhas coisas. Quando a gente se converte tem essa fase de largar tudo. Depois quando você entende e compreende, vê que não precisa disso, que Deus não pune. Você colhe o que planta, e eu sempre plantei amor, família, então só posso colher coisas boas”!