No dia 11 de maio de 1981, há exatamente 35 anos, morria o maior astro do reggae do mundo: Robert Nesta Marley, mais conhecido por Bob Marley. Com apenas 36 anos, um dos jamaicanos mais famosos – e importantes – da história, falecia devido a um câncer.
Mesmo sem a sua presença, suas músicas, seus ensinamentos e seu modo de viver continuam mais vivos do que nunca e ainda fazem novos fãs todos os dias.
Marley nasceu em Nine Mile, Jamaica, no dia 6 de fevereiro de 1945 e desde cedo contou com uma forte ligação com a música. Passando por uma juventude simples e difícil, o artista mergulhou no universo musical do país latino, que nasceu na década de 1960 com a influência dos estilos R&B norte-americano, das canções típicas jamaicanas e com a criação do ska e, mas tarde, do reggae.
Junto com seus amigos Buny Wailer e Peter Tosh, o cantor e guitarrista fundou a banda “The Wailing Weilers”, onde lançaria alguns sucessos, mesmo que discretos e não tão famosos hoje em dia. Após alguns anos, Marley se casou e viajou pelos Estados Unidos e Europa.
Quando voltou, o jovem começou a se identificar mais com o movimento rastafári e decidiu colocar em sua música temas como paz, fraternidade, libertação, amor universal e igualdade social, além de abordar problemas de negros, pobres e oprimidos não só da Jamaica como também de países da África.
O cantor soube unir ao reggae a elementos de outros estilos, como soul, blues, pop e rhythm e criar hinos de uma geração, como “One Love”, “No Woman No Cry”, “Jammin”, “Get Up Stand Up”, “I Shot The Sheriff” e “Redemption Song”.
Além disso, o artista também ficou conhecido e amado por todo o mundo, lotando estádios e casa de shows por onde passava. Exemplo disso é o show do dia 27 de junho de 1980 em Milão, quando cerca de 100 mil pessoas se reuniram para escutarem o ídolo se apresentar.
No entanto, a apresentação talvez mais emocionante de Marley foi em 23 de setembro do mesmo ano em Pittsburgh, nos Estados Unidos, considerado o último show que o cantor fez antes de morrer.