Bob Dylan é processado por abuso sexual em 1965, mas cantor nega

Vítima teria 12 anos na época dos fatos e casso corre em NY.

O músico e Nobel de Literatura de 2016, Bob Dylan, é alvo de um processo em Nova York (Foto: EPA/JIM LO SCALZO)
O músico e Nobel de Literatura de 2016, Bob Dylan, é alvo de um processo em Nova York (Foto: EPA/JIM LO SCALZO)

O músico e Nobel de Literatura de 2016, Bob Dylan, é alvo de um processo em Nova York por um suposto abuso sexual de uma adolescente em 1965, repercute a mídia norte-americana nesta terça-feira (17). O artista nega as acusações.

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A mulher identificada como J.C., que não teve o nome revelado por sigilo judicial, abriu a ação acusando Dylan de ter oferecido drogas e álcool para ela quando tinha 12 anos no quarto do Hotel Chelsea, em Nova York. O uso dos entorpecentes teria o objetivo de abusar dela sexualmente por diversas vezes.

A acusação ainda destaca que a mulher, que hoje mora em Greenwich, Connecticut, “sofre de danos psicológicos severos e trauma emocional”.

A ação foi registrada no dia 13 de agosto no âmbito da lei Child Victims’Act, que permite que pessoas que tenham sofrido abusos sexuais ainda enquanto crianças possam entrar com processos mesmo com a prescrição legal dos crimes. A mesma legislação foi usada, na última semana, por Virginia Giuffre contra príncipe Andrew, ainda no âmbito do escândalo provocado pelo tráfico sexual de adolescentes do empresário Jeffrey Epstein.

Em entrevista à revista “Rolling Stone”, um dos representantes de Dylan negou as acusações, que classificou de “falsas”, e disse que ela “será vigorosamente desmentida” no tribunal.