O astro do rock David Bowie faleceu na madrugada de segunda-feira, 11 de janeiro, em decorrência de um câncer, poucos dias após lançar seu último trabalho, o álbum “Black Star”. Conhecido como o Camaleão do Rock, por conta da facilidade que tinha para reinventar sua carreira,o britânico morreu “em paz rodeado por familiares”, como informaram representantes do cantor.

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Ainda segundo a nota, Bowie morreu “após uma corajosa batalha de 18 meses contra um câncer”. O premier britânico, David Cameron, lamentou a notícia. “Cresci ouvindo e assistindo o gênio pop. Era um professor na arte de se reinventar. Foi uma perda enorme”.

No sábado, 8 de janeiro, seu aniversário de 69 anos, ele lançou “Black Star”, um trabalho muito bem recebido pela crítica. Segundo especialistas, com este e o álbum anterior “The Next Day”, ele voltou às raízes obscuras da “Trilogia de Berlim”, os três álbuns lançados durante os anos 1970, quando morou na capital alemã. Durante uma jornada pessoal, enquanto tentava se livrar do vício em cocaína, ele foi influenciado pelo expressionismo alemão.

David Jones, que mais tarde se tornaria Bowie, nasceu em 1947 em Londres. Durante sua carreira, de cerca de cinco décadas, ele lançou mais de 25 álbuns de estúdios, além de 9 ao vivo.

Conhecido por sua facilidade em se reinventar, ele inventou para si personas como Ziggy Stardust e o Thin Whit Duke. Ele passou pelas fases hippie, soul, new age, cyberpunk, entre outras, sempre se mantendo relevante para a indústria musical.

Em 2005, problemas cardíacos o obrigaram a interromper uma turnê e cancelar todos os seus compromissos. Ele voltou a se apresentar apenas em raras ocasiões desde então. Casado com a modelo Iman desde 1992, ele deixa dois filhos, Duncan, fruto do primeiro relacionamento com Angela Bowie, e Alexandra.