Bruno Mars (Foto: Timothy A. Clary / AFP / Getty Images)
Bruno Mars (Foto: Timothy A. Clary / AFP / Getty Images)

O Grammy, maior evento de premiação da música, entregou seis prêmios para o havaiano Bruno Mars neste domingo (28), em uma cerimônia realizada no Madison Square Garden, em Nova York.

O cantor de 32 anos, venceu em todas as categorias para a qual foi indicado: Disco do ano, Música do ano, Gravação do ano, Performance R&B, Música R&B e Álbum R&B. Seu último álbum ”24K magic”, ainda recebeu um prêmio para a sua equipe técnica, na categoria de Melhor Engenharia de Som.

O rapper Kendrick Lamar ganhou quatro prêmios das categorias de rap (colaboração, álbum, música e performance). O melhor clipe do ano ficou com a música ”Despacito”, considerado um hit de 2017.

Ed Sheeran ganhou em duas categorias (performance solo de pop e álbum de pop com vocal), mas não pode ir à premiação por motivo não divulgado.

Outro troféu entregue foi para Carrie Fisher. Ela ganhou como melhor álbum falado por conta de “audiobook” com a sua biografia, ”Memórias de princesa”. O grupo alemão Kraftwerk ganhou seu primeiro Grammy, vencendo na categoria álbum de música dance ou eletrônica por ”3-D Catalogue”.

À noite foi aberta com a apresentação de Kendrick, depois subiu ao palco a cantora Lady Gaga com a música ”Million Reasons” e também o cantor Sam Smith se apresentou com ”Praying”.

Outro momento que marcou a noite, ficou por conta de Camila Cabello, que, antes de chamar a próxima atração, disse que é “uma orgulhosa imigrante cubana-mexicana, nascida no leste de Havana, e agora estou aqui na frente de vocês no palco do Grammy em Nova York”. “Tudo o que sei é, como sonhos, essas crianças não podem ser esquecidas e valem a pena lutar por elas”, ressaltou.

As manifestações não pararam por a’. A cantora Janelle Monae falou sobre o movimento Time’s Up, que denuncia abusos sexuais contra às mulheres. “Para aqueles que se atrevem a tentar nos silenciar, oferecemos-lhe duas palavras: tempo acabado. Nós dizemos tempo acabado para a desigualdade salarial, a discriminação ou o assédio de qualquer tipo e o abuso de poder”, disse Janelle.

Em um momento de ataque ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi exibido um vídeo com vários cantores lendo o livro ”Fire and Fury: Inside the Trump White House” (“Fogo e Fúria: Dentro da Casa Branca de Trump”), sendo dirigido pelo apresentador James Corden. Mas, a grande surpresa, foi quando a democrata Hillary Clinton no primeiro momento com o rosto coberto, começou a leitura do livro, que revela os bastidores da campanha eleitoral e do governo do mandatário.

*Com informações da ANSA