Pesando pouco menos de 3 kg e contendo cerca de 650 fotos, “Jimmy Page” tem um peso à altura do homem que popularizou o riff do estilo que viria a ser conhecido como hard rock. O livro também é caro: o preço sugerido é de 40 libras esterlinas na Grã-Bretanha e US$ 60 nos Estados Unidos. Mas fã é fã, e quando uma edição limitada bem mais cara foi lançada alguns anos atrás, esgotou rapidamente.

Page está orgulhoso da versão nova e atualizada do livro, que começa com uma imagem sua cantando no coral da igreja e termina mostrando o músico já grisalho segurando sua guitarra favorita, uma Gibson Les Paul Standard, com expressão feliz.

“É um termo horrível, mas é uma jornada”, disse Page, hoje com 70 anos. “Você vê as mudanças na moda, nas guitarras, na atitude. Vê esse homem crescendo e acumulando os anos enquanto faz essa jornada.”

O livro está longe de ser uma típica autobiografia. Há poucos textos, e estes são usados essencialmente para conectar as centenas de fotos, que acompanham a vida de Page desde suas primeiras bandas de juventude, passando pelo Yardbirds e o Led Zeppelin, até chegar à sua carreira solo, sua apresentação em um ônibus londrino na Olimpíada de Pequim de 2008 para anunciar os Jogos de Londres quatro anos depois e sua premiação em 2012 no Kennedy Center.