Ator Elias Gleizer morre aos 81 anos, no Rio

Artista sofreu uma falência circulatória após queda

O ator Elias Gleizer morreu na manhã deste sábado, 16 de maio, no Rio de Janeiro, aos 81 anos. O ator estava internado, desde o dia 6 de maio, no hospital Copa Dor, na Zona Sul do Rio de Janeiro, e ao longo da hospitalização desenvolveu um quadro de falência circulatória devido a uma broncopneumonia. Ainda não há informações sobre o velório.

Elias nasceu em 4 de janeiro de 1934, em São Paulo, filho de imigrantes judeus poloneses, de pai sapateiro e mãe dona de casa. O ator participou de mais de 50 de novelas, especiais e minisséries na televisão brasileira.

Ele estreou na Globo em 1984, convidado pelo autor Walther Negrão para atuar em “Livre para voar.” A lista de novelas das quais participou é extensa. “Direito de amar” (1987), de Walther Negrão e Alcides Nogueira; “Tieta” (1989), de Aguinaldo Silva, Ana Maria Moretzsohn e Ricardo Linhares; “Explode coração” (1995), de Gloria Perez, primeira novela gravada inteiramente no Projac; “Terra Nostra”, de Benedito Ruy Barbosa (1999) são alguns exemplos.

Elias Gleiser na novela ‘Passione’ (Foto: Globo/João Miguel Junior)

Outra novela marcante foi “Caminho das Índias”, de Gloria Perez, a primeira a vencer o Prêmio Emmy, em 2009. Na trama, Elias Gleizer viveu o Seu Cadore, que sofria com a falsa morte de um dos filhos e a esquizofrenia do neto querido.

O ator também participou da minissérie “Chiquinha Gonzaga” (1999), de Lauro César Muniz e Marcílio Moraes. Em 2010, emendou duas novelas: “Tempos modernos”, de Bosco Brasil, e Passione, de Silvio de Abreu. Três anos mais tarde interpretou o cigano Manolo em “Flor do caribe” (Walther Negrão). Além do trabalho em novelas e minisséries, Elias Gleizer também fez participações no seriado “Malhação” e no humorístico “Zorra total”. O ator também atuou no cinema em “Didi quer ser criança”, dirigido por Alexandre Boury e Fernando Boury, com Renato Aragão (2004).