Crítica: ‘Missão Impossível – Nação Secreta’, com Tom Cruise

O filme é repleto de cenas complexas de ação, suspense e efeitos especiais, com boas doses de comédia

“Missão Impossível – Nação Secreta” estreia nesta quinta-feira, dia 13 de agosto, nos cinemas brasileiros com Tom Cruise protagonizando mais um filme de sucesso. O ator conseguiu convencer a Paramount Pictures de que a franquia poderia renascer depois de “Missão Impossível – Protocolo Fantasma”, de 2011.

Um dos grandes desafios de “Missão Impossível – Nação Secreta” foi ser lançado cinco meses antes do inicialmente planejado.  Programado para estrear apenas em dezembro nos Estados Unidos e em janeiro no Brasil, a produção teve que mudar de data para evitar a disputa com outros dois grandes filmes: “007 contra Spectre” e “Star Wars – O Despertar da Força“.

Com uma boa ajuda da trilha sonora, a cena em que Tom Cruise fica pendurado do lado de fora de um gigantesco avião de carga durante uma decolagem sem dublê, fica ainda mais eletrizante, o que dá pique até os créditos finais. Para os fãs que ainda não sabem, Tom Cruise adora dispensar dublês, mesmo nas cenas mais perigosas.

A franquia de “Missão Impossível” é repleta de cenas complexas de ação, suspense e efeitos especiais, com boas doses de comédia. O filme começa do ponto em que “Missão Impossível – Protocolo Fantasma” terminou. Ethan Hunt, interpretado por Tom Cruise, recebe a missão de investigar o Sindicato, uma organização criminosa secreta com grande poder de destruição. Até a CIA duvida de sua existência, mas Hunt e os demais agentes da IMF (Força Missão Impossível, na sigla em inglês) descobrem que ele realmente existe.

Em seguida, Hunt vira o alvo principal do Sindicato e acaba sendo capturado. Quando parece que não há mais saída, ele consegue uma nova aliada: a misteriosa Ilsa Faust, interpretada pela sueca Rebecca Ferguson (“Hércules”), uma agente infiltrada no Sindicato pela agência britânica de segurança. Ela é a personagem mais interessante da trama, que consegue com sua habilidade nas cenas de ação e sua misteriosa identidade, que oscila entre o patamar de heroína e vilã durante toda a história, prender a atenção do público.

Na missão de destruir o Sindicato, Hunt conta ainda com seus antigos companheiros da IMF, como  Benji Dunn, interpretado por Simon Pegg (Star Trek), William Brandt, interpretado por Jeremy Renner (Vingadores: Era de Ultron) e Luther Stickell, interpretado por Ving Rhames, o único ator além de Tom Cruise que aparece em todos os filmes da franquia. O elenco conta ainda com Alec Baldwin, que interpreta Alan Hunley, diretor da CIA que no início do filme consegue desativar a IMF.

A direção e o roteiro de Christopher McQuarrie são sofisticados e no tom certo para cada momento do filme. Desde as complexas cenas de perseguição em alta velocidade com Tom Cruise sem dublês até a primorosa sequência de ação comandada durante a realização de uma ópera em Viena.

“Missão Impossível – Nação Secreta” ganhou fôlego redobrado, até embaixo d’água, assim como Tom Cruise em uma das cenas do longa.

REVER GERAL
Excelente
critica-missao-impossivel-nacao-secreta-com-tom-cruiseO filme é eletrizante (com uma boa ajuda na trilha sonora) do início, com a cena em que Tom Cruise fica pendurado do lado de fora de um gigantesco avião de carga durante uma decolagem sem dublê, aos créditos finais. A direção e o roteiro de Christopher McQuarrie é sofisticado e no tom certo para cada momento do filme. Sem dúvida "Missão Impossível - Nação Secreta" ganhou fôlego redobrado, até embaixo d'água, assim como Tom Cruise em uma das cenas do longa.