Critica: ‘Tomorrowland – Um lugar onde nada é impossível’

Estreando nesta quarta-feira, 4 de junho, nos cinemas brasileiros, “Tomorrowland – Um lugar onde nada é impossível” pode ser considerado o primeiro fracasso desta temporada de verão nos cinemas americanos. Com críticas negativas e bilheteria bem abaixo das expectativas, a nova produção da Disney aposta agora suas fichas no público de outros países, principalmente nas crianças e adolescentes.

Dirigido por Brad Bird e com roteiro de Damon Lindelof, o filme é inspirado nos parques da Disney, mais especificamente em um parque temático futurista dentro do Magic Kingdom chamado Tomorrowland. O longa é uma clara homenagem a Walt Disney e seu mundo de fantasia, onde tudo é possível e perfeito.

A história começa de forma arrastada com o adulto Frank Walker (George Clooney) contando como o menino Frank Walker (Thomas Robinson) conheceu Tomorrowland e a menina Athena (Raffey Cassidy). Em seguida, é a vez de Casey Newton (Britt Robertson) contar como teve o primeiro contato com a terra do futuro e com a misteriosa Athena.

Casey faz o papel da “escolhida”, que tem a missão de salvar o mundo como conhecemos hoje e nos fazer refletir sobre como nossos pensamentos e, principalmente, ações que podem modificar a realidade ao nosso redor. O elenco dá conta do recado, com destaque para a atuação de Raffey Cassidy, no papel da menina-robô Athena.

É entre um ritmo de passado, presente e futuro que o longa se desenvolve com cenas de muita ação, mistério, ficção científica, romance (entre o casal de crianças Frank e Athena) e algumas doses de comédia. Com muitas referências de outras produções com tema futurista como “De volta para o futuro” e “Star Wars“, “Tomorrowland – Um lugar onde nada é impossível” traz em enredo sem muita profundidade, com um ritmo um pouco cansativo logo no início da história, mas que no final das contas consegue ser uma boa opção de entretenimento para a família.