‘Yvone Kane’, com Irene Ravache, coprodução Brasil-Portugal estreia em circuito nacional no fim de novembro

Filme participou do Festival do Rio em 2014 e dos festivais internacionais Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria da Fé

“Yvone Kane”, coprodução Brasil/Portugal, com a atriz Irene Ravache, e direção da portuguesa Margarida Cardoso, estreia em circuito nacional dia 30 de novembro (nova data de lançamento), com distribuição da Bretz Filmes. As produtoras Filmes do Tejo II de Portugal e MPC Filmes são responsáveis pela produção que teve o apoio financeiro do ICA – Instituto do Cinema e Audiovisual (Portugal), da Ancine (Brasil), da RTP Rádio e Televisão de Portugal e da Fundação Gulbenkian Calouste | Programa Next Future.

O filme participou do Festival do Rio em 2014, além dos festivais internacionais Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria da Fé; Festival de Cinema das Noites Negras; do 39º Festival Guarnicê de Cinema em 2016 e do 17º Festival du Cinema Bresilien de Paris, em 2016, onde Beatriz Batarda ganhou o prêmio de melhor atriz (2014).

O longa-metragem “Yvone Kane” foi filmado em locações em Moçambique. Este roteiro de ficção, da diretora e roteirista Margarida Cardoso, persegue seu interesse pela temática colonial e pós-colonial, numa perspectiva muito singular, explorando a memória, as perdas, a culpa e a inevitável inscrição da História nas vidas de seus personagens.

Depois da morte da sua filha, Rita (Beatriz Batarda) volta ao país africano onde viveu a sua infância para investigar um mistério do passado: a verdade sobre morte de Yvone Kane (Mina Andala), uma ex-guerrilheira e ativista política. Neste país, onde o progresso se constrói sobre as ruínas de um passado violento, Rita reencontra a sua mãe, Sara (Irene Ravache), um mulher dura e solitária que vive ali há muitos anos. E enquanto Sara vive os últimos dias da sua vida procurando um sentido para os seus atos passados, Rita embrenha-se num território marcado pelas cicatrizes da História, assombrado por fantasmas da guerra e do mal, procurando o segredo de Yvone. Mas todos os caminham parecem leva-la à revelação da impossibilidade de redenção e ao esquecimento.

Margarida Cardoso foi premiada com o “Léopards de Demain” no 52º Festival de Locarno e a sua primeira longa metragem “A Costa dos Murmúrios” estreou no Festival de Veneza – Venice Days, 2004. Nos últimos anos afirmou-se como um dos nomes mais consistentes do cinema português. Entre seus filmes:”Natal 71″, “Kuxa Kanema – O Nascimento do Cinema”, “A Costa dos Murmúrios”.