Cinco dicas de segurança para se proteger de golpes virtuais no Black Friday

O usuário não pode confiar apenas no anti-vírus, devendo ter um comportamento de segurança

Com a chegada do Black Friday e do fim de ano chegando, os cibercriminosos aproveitam para aumentar a disseminação de vírus para enganar os consumidores na internet. Os golpistas costumam enviar emails para induzir a pessoa a instalar programas ou acessar sites maliciosos para alterar boletos bancários, modalidade de compra ainda muito comum no Brasil, ou ainda, criam páginas e endereços de e-mails falsos utilizando o nome de marcas conhecidas.

Esse é um assunto importante e que não pode ser simplificado apenas com a instalação de um anti-vírus, programa que consume recursos do computador e tem baixa efetividade de proteção para esse tipo de golpe. Segundo Felipe Waltrick, sócio diretor de tecnologia da iFractal, especialista em desenvolvimento de sistemas em nuvem, para se proteger, o comportamento de segurança ainda é a melhor barreira. “Geralmente, os consumidores se impressionam com as ofertas e se esquecem de tomar os cuidados para se proteger”, comenta.

Felipe Waltrick aponta cinco dicas de segurança

1. Pesquisa de nome
Use o Google para pesquisar pelo nome da empresa e pelo endereço do site. Como muitas empresas têm nomes parecidos, fica mais claro saber qual de fato é a que você procura. No caso do Black Friday, certifique-se das empresas que estão credenciadas para participar da iniciativa no próprio site do Black Friday, já que os sites que participam dessa iniciativa passam por auditoria.

2. Recursos de reputação
No caso de lojas on-line, o plugin do Reclame Aqui tem se mostrado muito útil para apresentar a avaliação da empresa pela quantidade de reclamações. Existem ferramentas que ajudam a validar o site e sua reputação, como é o caso do WOT, um plugin gratuito que bloqueia os resultados de busca suspeitos antes mesmo que você clique neles.

3. Extensão do endereço
Sempre que acessar um site certifique-se que o endereço está correto, principalmente quando for sites de instituições financeiras. Não confie em endereço como, por exemplo, www.nomebanco.net ao invés de www.nomebanco.com.br. Desconfie também quando o endereço é muito complexo e difere do nome da empresa que você procura. Contudo, vale a regra de dupla checagem antes de proceder qualquer interação com o site.

4. Apresentação de baixa qualidade
Normalmente os sites e e-mails falsos não possuem um trabalho bem elaborado. Usam imagens e logos das empresa em baixa qualidade ou distorcidas, mistura de fontes e botões. Tudo sem uma unidade visual que demonstre que tenha sido feito por profissionais.

5.Recurso permite identificar boletos adulterados

Chamado de VOB (Verificador On-line de Boletos), o serviço é simples de usar e não requer qualquer tipo de cadastro ou fornecimento de informações pessoais. Para utilizar, basta entrar com a linha digitável do boleto em um simulado para que o sistema aponte se os dados que aparecem na tela batem com os dados em mãos, pois o vírus geralmente modifica a linha digitável e o código de barras. Então, é só checar as informações para saber se o boleto foi adulterado. Acesse em: vob.ifclick.com.br.