Tsu.co é uma pequena rede social criada há dois anos onde apenas pode fazer parte quem receber um convite. A principal característica é que ela paga os usuários, repartindo parte do lucro vindo de anúncios.
A empresa fica com 10% da fatia do rendimento; os 90% restantes são divididos, meio a meio entre o dono da página que levou o anúncio e a “árvore familiar” do usuário (a pirâmide das pessoas que levaram ao convite para que o usuário se juntasse à rede, lembrando um modelo de negócio piramidal).
A estratégia é muito diferente da do Facebook, que fica com 100% dos rendimentos.
Se você tentar digitar tsu.co em sua timeline no Facebook, não dá certo. E se você tentar compartilhar o site www.tsu.co, também não vai ser possível.
A resposta oficial do Facebook explica a proibição pelo fato de que “ela fomenta um comportamento que gera muito spam”. Diz ainda ter detectado usuários que criaram perfis no Facebook só para falar do Tsu.co e convidar outros amigos a migrar para essa rede.
“Não permitimos que os desenvolvedores incentivem o intercâmbio de conteúdos, já que essa prática estimula o spam e cria uma experiência de navegação ruim para os usuários do Facebook”, explicou um porta-voz da rede ao site Mashable. “Por isso, pedidos que todas as páginas e aplicativos que se integrem ao Facebook sigam as políticas da nossa plataforma”.
O fundador do Tsu.co, Sebastian Sobczak, reclama da situação. “Pode-se escrever todo o tipo de site porcaria que te deixam publicar o post, mas nós não existimos. Somo persona non grata”.