Julia Quinn foi uma das atrações principais atrações da Bienal do Livro deste sábado, 5 de setembro. Com livros traduzidos em mais de 26 idiomas, Julia Quinn foi a autora mais jovem a entrar para a Galeria da Fama dos Escritores Românticos dos Estados Unidos. Seus livros já estiveram no topo das listas de mais vendidos no New York Times por 14 vezes, com mais de 8 milhões de exemplares vendidos.
Durante o evento, a escritora foi recebida pelas suas jovens fãs no “Encontro com Autores”, onde fizeram muitas perguntas sobre o destinos de seus personagens preferidos e as próximas continuações de seus livros.
Julia Quinn no “Encontro com Autores” na 17ª Bienal Internacional do Livro (Foto: Úrsula Neves/Hipermídia Comunicação)Questionada sobre o que pensa das críticas que o gênero de romance costuma receber até algumas vezes de outros próprios escritores, Julia disse que este pensamento está começando a ficar ultrapassado. Ela acredita que os livros de romance, sejam eles de época ou não, estão conquistando um lugar sólido dentro da literatura mundial no século 20. A best-seller discorda radicalmente da ideia de que as mulheres do século 19 não poderiam ser femininas, românticas ao mesmo tempo em que eram independentes, e fortes, mesmo dentro da sua realidade na época.
Julia Quinn destacou que todas as suas personagens femininas possuem uma força interior, que faz questão de valorizar em seus textos. “Algumas pessoas pensam que só porque escrevo romance não posso ser feminista. Eu me considero uma feminista sim. Por que não posso ser feminista só por que escrevo romances? As pessoas não se apaixonam todos os dias pelo mundo?”, questionou a autora da série de sucesso “The Bridgetons”, composta por oito livros que conta a história de cada um dos oito filhos do falecido Visconde Bridgetons entre os anos 1813 e 1825.