O quinteto carioca Gods & Punks já pode ser considerado precursor do stoner progressivo no Brasil. A banda já lançou três álbuns, além de diversos EPs e consolidou o nome além das fronteiras nacionais. Prestes a lançar o quarto disco – soltam duas inéditas “Dimensionaut” e “Eye in the Sky” – que destacam a evolução do grupo.
A rápida e intensa “Dimensionaut” está nas plataformas de streaming via Abraxas Records.
Já “Eye in the Sky”, uma versão finalizada e reimaginada da primeira faixa do nosso EP de estreia (The Sounds of the Earth, de 2016), está exclusivamente no Bandcamp da Gods & Punks.
>>> Ouça aqui “Eye in the Sky”
“Dimensionaut” foi a última música composta ainda com o Arthur, em 2020. A letra é um resumo da história que a banda conta desde o EP de estreia, a jornada da Dimensionauta.
“Eye in the Sky” é uma releitura em que a Gods & Punks trocou a vibe retrô Black Sabbath da era Dio pelo especial-psicodélico de bandas como Hawkwind e Monster Magnet.
“Desaceleramos o refrão e adicionamos um órgão de tubos para deixa-lo muito mais pesado”, afirma a banda. A parte inicial e final da música fazem ligação direta com a faixa Dying Planet, última faixa do terceiro álbum, And the Celestial Ascension.
The Sounds of the Universe
A Gods & Punks decidiu lançar dois singles no mesmo dia para melhor representar o que será “The Sounds of the Universe”, o último lançamento da Voyage Series, que começou em 2017 com “Into the Dunes of Doom” e contou com Enter the Ceremony of Damnation, de 2018, e And the Celestial Ascension, de 2020.
“Estamos há 4 anos contando uma história que finalmente será finalizada, de uma forma representativa à narrativa”, analisa o vocalista Ale Canhetti.
Segundo a banda, neste contexto, “Dimensionaut” representa a evolução do quinteto, enquanto “Eye in the Sky” mostra como uma canção antiga seria executada com a mentalidade e experiência de hoje.
“The Sounds of the Universe” terá nove músicas: cinco faixas do nosso EP de estreia em versões novas, repaginadas, e mais quatro faixas completamente inéditas, compostas entre 2019 e 2020.
O álbum é o último lançamento da “Voyage Series”, mas o primeiro capítulo da história. E quem tirar um tempo para ouvir as músicas na ordem correta da história, irá entender o porquê desta dinâmica.