O podcast “É Nóia Minha?”, hospedado exclusivamente no Spotify e liderado por Camila Fremder, apresentou um novo quadro intitulado “Não Desconversa”. Esse segmento visa ampliar o debate sobre temas sensíveis, especialmente aqueles que devem ser discutidos com crianças. Observa-se uma tendência de tutores evitarem diálogos considerados difíceis, motivados por razões como o racismo cultural, a disseminação de preconceitos e a estrutura da sociedade contemporânea.
No episódio mais recente, Fremder convidou Dandara Pagu, produtora de conteúdo, e Deh Bastos, Diretora Executiva de Criação da Map, para discutir o tema do racismo, provocado por uma experiência vivida pelo filho de Fremder. A criança questionou a diferença de cor entre ele e um amigo no clube, desencadeando uma conversa que abordou questões sociais e ações afirmativas de maneira casual, buscando ensinar sobre o complexo sistema do racismo.
O diálogo destacou a importância de educar as crianças sobre questões sociais desde cedo, para evitar a reprodução de preconceitos. A construção do raciocínio e a percepção de diferenças são influenciadas pela educação familiar, conforme destacou Deh Bastos.
O novo quadro pretende abordar uma variedade de temas, como preconceito com amarelos, aporofobia, infertilidade, a escolha de não ter filhos e assédio. Camila Fremder, ao explorar esses tópicos, demonstra estar sintonizada com os desafios contemporâneos, visando contribuir para a construção de uma sociedade mais construtivista por meio da amplitude e audiência do seu podcast. Em seu quarto ano, o “É Nóia Minha?” superou as estimativas de vida de um podcast, contando com mais de cem convidados diferentes e uma audiência semanal de mais de 400 mil ouvintes. Os episódios são lançados todas as semanas, às segundas e quintas, nas plataformas de streaming de áudio.
Leia também: